Antes interessada nos ativos da Oi Móvel, a Highline pode agora se tornar uma concorrente para a operadora carioca no mercado de infraestrutura; entenda.
O leilão do 5G promete até mesmo mais novidades do que aguardamos. Aos poucos, muitas possibilidades e surpresas vão sendo reveladas até a chegada da negociação que vai movimentar o setor. Dessa vez, a informação que surgiu é sobre a possibilidade da Highline do Brasil participar do processo. A ideia da marca é comprar radiofrequências e construir uma rede neutra.
Se os planos estiverem corretos, a empresa vai fornecer infraestrutura para que provedores regionais possam viabilizar conectividade fixa via 5G. Isso significa uma espécie de banda larga móvel, no qual os usuários terão equipamentos sem fios e altas velocidades, a depender da potência da infraestrutura.
O movimento da Highline do Brasil deve ser para compensar os planos frustrados que a marca tinha quando havia intenção de adquirir a Oi Móvel. Na época, a empresa chegou desbancar o consórcio formado por Claro, TIM e Oi com uma proposta. As três tiveram que fazer uma nova proposta.
E vale lembrar que os planos da norte-americana com a unidade de telefonia móvel da Oi eram os mesmos. Deter infraestrutura de telecomunicações para lucrar com a locação para empresas fornecedoras de serviços.
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O que se sabe até agora é que a Highline pode entrar para negociar em nome de provedores regionais, que provavelmente já estarão com uma parceria fechada com a empresa quando chegar a época do leilão. As negociações correm pelos bastidores e trará praticidade aos pequenos provedores que não têm “cacife” para participar do processo.
A previsão atual é que o leilão do 5G no Brasil ocorra no dia 4 de novembro.
Com informações de Estadão