O Leilão do 5G de Portugal terminou nesta quarta-feira, 27, após 200 dias de licitação. Os 58 lotes disponíveis foram arrematados por seis operadoras: NOS, Meo (Altice Portugal), Vodafone, Nowo, Dense Air e DixaRobil. A NOS foi a operadora que adquiriu o maior número de espectro no leilão.
NOS arrematou 15 dos 58 lotes que foram à licitação. Com investimento total de 165 milhões de euros, a operadora conseguiu garantir dois lotes na faixa dos 700 MHz (importante ao 5G), dois lotes na faixa dos 900 MHz (útil para o 4G), um lote nos 2,1 GHz e dez lotes na faixa dos 3,6 GHz (indispensável para o 5G).
De acordo com a operadora, o resultado do leilão corrobora “em absoluto todos os objetivos traçados na sua estratégia para a quinta geração de redes móveis” e que “o investimento realizado é proporcional à ambição da NOS em liderar o 5G“.
A Vodafone Portugal foi a segunda operadora com maior investimento, com 133,2 milhões garantiu 11 lotes. Em seguida, vem Meo que investiu 125,2 milhões para garantir 12 lotes, Nowo com sete lotes, pagando 70,2 milhões, DixaRobil investindo 67,3 milhões para garantir oito lotes e Dense Air que gastou 5,76 milhões de euros para ficar com quatro lotes.
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De acordo com a Anacom (Autoridade Nacional de Comunicações de Portugal), o leilão do 5G, no total, rendeu 566,8 milhões, cerca de 328,9 milhões acima da previsão inicial de 237,9 milhões de euros.
Dado como encerrado o leilão 5G de Portugal, a Anacom deu início ao processo de atribuição de licenças. Quando as operadoras receberem as licenças, elas devem transferir as verbas para o Estado.