Mark Zuckerberg perdeu US$ 6 bilhões em 24 horas. Será que as inconsistências do WhatsApp, Facebook e Instagram tem algo a ver? Descubra.
Ontem foi um total caos para muitos usuários das redes sociais por causa de uma queda mundial dos serviços do bilionário Mark Zuckerberg: WhatsApp, Facebook e Instagram.
Não há confirmação de que esse foi o motivo, mas em 24 horas o CEO das três plataformas viu sua fortuna diminuir USS 6 bilhões.
Após o fechamento das bolsas de valores do mundo, Zuckeberg passou a ocupar a 6º posição no ranking de bilionários mundiais da Forbes. O CEO perdeu uma posição, pois antes se encontrava na 5º posição do ranking.
Na última semana, Zuckerberg tinha aumentado sua fortuna em US$ 4,6 bilhões junto com a alta dos seus papéis do Facebook e de outras companhias de tecnologia. No entanto, nesta segunda (4) houve uma correção do mercado, resultando no saldo negativo para o CEO.
LEIA TAMBÉM:
–> Coincidência? Dados de usuários do Facebook são colocados à venda
–> WhatsApp, Instagram e Facebook estão fora do ar; veja posicionamento da empresa
–> Facebook e Ray-Ban lançam óculos com câmera dupla e assistente de voz
Mas, pelo que parece, a falha dos aplicativos não foi o único problema do fundador do Facebook. Declarações de uma ex-funcionária da companhia também pode estar afetando o bilionário e contribuindo para queda de 3,96% dos seus papéis.
A ex-gerente de produtos, Frances Haugen, foi contratada para criar ferramentas com o intuito de impedir o uso do Facebook para manipulação política e interferência nas eleições dos Estados Unidos.
Em uma entrevista ao The Wall Street Journal, Frances Haugen afirmou que se decepcionou com a ausência de transparência da empresa. Ela disse que ficou
“frustrada com a falta de transparência da empresa sobre o potencial de suas plataformas de causar danos e a falta de vontade de resolver essas falhas”.
A ex-funcionária deve testemunhar no Congresso dos EUA hoje (5). Antes de vir a público, sob a proteção jurídica da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), Frances Haugen já havia denunciado as práticas da empresa, de forma anônima.