Sem medo da ‘Brisa’, Rodrigo Abreu diz não temer a concorrência e acredita que existe espaço para todos no mercado de fibra óptica.
Quem parar e pensar no mercado de fibra óptica em 2021, certamente observará dois grandes destaques entre alguns outros: a Oi Fibra e a Brisanet. Enquanto a primeira investe de forma acelerada na expansão de sua conectividade fixa pelo Brasil, a segunda cumpre seu objetivo de cobrir o Nordeste com conectividade e traça voos mais altos como a entrada na Bolsa de Valores e até mesmo uma participação no leilão do 5G.
Analistas apostam até que ambas empresas terão uma disputa acirrada pelo mercado de fibra óptica no Nordeste, dada a aceleração da Oi no processo para ter a Oi Fibra como o carro-chefe de suas operações, ou seja, o best-seller. Mas, a concorrente não preocupa a operadora carioca.
Ao menos é o que garante as palavras de Rodrigo Abreu. Para o CEO, há espaço para todas as empresas, mas a Oi já sai na frente. O executivo destaca que em dois trimestres a Oi Fibra cria o maior IPS. Nos dados da Anatel, quem sai na frente nessa conta é a Brisanet, com mais de 700 mil clientes.
Abreu explica que a Oi conecta mais de 300 mil residências a cada trimestre. Na prática, a operadora soma o equivalente a base de clientes da Brisanet a cada 7 meses. Para o executivo, a soma de todos “esses IPOs” é menor que o investimento de um ano da fibra da Oi até o momento.
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Na ordem dos R$ 9 bilhões, a receita tem potencial para ir até R$ 15 bi no final de 2024. É um passo audacioso dar protagonismo a fibra óptica, mas que já deu certo em outros países, segundo Rodrigo Abreu. Trata-se de um passo para fazer a empresa voltar a ter perspectiva de crescimento, após toda a tempestade que enfrentou nos últimos anos.
Com informações de MoneyTimes