Conforme já havia manifestado no início do mês, a Oi disparou um comunicado na noite desta quinta-feira, 28 de outubro, para confirmar sua saída voluntária da Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE, The New York Stock Exchange). No mercado norte-americano de ações, a empresa possuía “ADRs ordinárias” (American Depositary Receipt), termo utilizado para se referir aos recibos de ações emitidas nos Estados Unidos.
No documento emitido, a companhia destaca que continuará registrada no U.S. Securities Exchange Act of 1934 dos Estados Unidos. Assim que cumprir os critérios para o encerramento das obrigações de divulgação, a empresa vai protocolar o formulário 15F perante a SEC, movimento imprescindível para que seja possível cancelar o registro e encerrar as operações. A expectativa é que o cancelamento fique efetivo após 90 dias após o procedimento.
No mais, é importante esclarecer também que o movimento não terá qualquer impacto na performance da companhia na Bolsa de Valores do Brasil, também conhecida como B3. Fato que a própria destaca para que a informação não gere o famoso “sobe e desce”, que já é comum com as ações da operadora, mesmo com o alto potencial de valorização para os próximos meses.
Esse é mais um movimento da Oi para otimizar suas operações após a venda de suas unidades, individualizadas para movimentar o cofre da marca e permitir a quitação das dívidas, assim como a continuidade dos investimentos.
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Atualmente, há uma grande expectativa concentrada ao redor da aprovação da venda da unidade de telefonia móvel, que colocará R$ 16,5 bilhões nos cofres da Oi. Essa operação, juntamente com a venda da V.Tal, empresa criada para concentrar a infraestrutura de fibra óptica da marca, deve gerar uma alta valorização nas ações (OIBR3 / OIBR4).