Apple se junta às grandes empresas que estão enfrentando problemas na produção de eletrônicos devido a escassez de chips.
Com a escassez mundial de chips, a Apple, multinacional norte-americana, começa a sentir a falta dos semicondutores. A companhia está tendo que reduzir a produção de iPhones 13 por falta dos dispositivos.
A Apple já reduziu sua meta de fabricação para 80 milhões de iPhones, sendo que a meta inicial era de 90 milhões. Uma diferença de 10 milhões do novo aparelho da marca.
Com isso, a companhia também tem sido afetada no segmentos das suas ações, onde já começaram a cair. Nesta quarta-feira (13), as ações da Apple negociadas com a Nasdaq sofreram queda de 1,30%.
Além da própria Apple, essa situação também pode afetar a economia dos Estados Unidos, uma vez que a situação do chips podem pressionar a inflação no país e impactar as decisões do banco central, o Fed.
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Embora tenha previsto que poderia limitar a capacidade de produção este ano, a Apple não conseguiu gerenciar sua cadeia de suprimentos para garantir todo material necessário para a sua produção, mesmo que a empresa TSMC, fabricante taiwanesa de semicondutores, tenha dado prioridade aos pedidos da companhia.
Acontece que a Broadcom e a Texas Instruments (TI), uns dos principais fornecedores da companhia, também não estão conseguindo fazer a entrega dos semicondutores. De acordo com a Susquehanna Financial Group (empresa privada de comércio e tecnologia), há uma espaço de 21,7 semanas de tempo entre o pedido e a entrega dos chips.
Pelo que apontam os especialistas, o problema da Apple pode se prolongar, uma vez que a escassez de semicondutores também deve perdurar. Pat Gelsinger, CEO da fabricante de chips americana Intel, afirma que pode demorar até dois anos para que a situação dos semicondutores se normalize.
Com informações da Veja.Abril