Na próxima sexta-feira (22), a operadora de satélite SES vai lançar no espaço seu novo satélite SES-17, que será utilizado para cobrir os setores de aviação, telefonia móvel e governamental. O projeto custou US$ 500 milhões para a companhia.
O novo satélite, que ficará em órbita geoestacionária, terá capacidade entre 250 Gbps e 400 Gbps e vai cobrir o Atlântico Norte e as Américas, incluindo o território brasileiro com banda Ka. Ocupando a posição 67,1 Leste, o SES-17 é um dos maiores do mundo, pesando 6,4 toneladas.
De acordo com o diretor de vendas para as Américas da SES, Omar Trujillo, o satélite poderá reforçar o backhaul 4G e 5G das operadoras locais de telecomunicações.
“Entendemos que o satélite pode ser de grande utilidade no atendimento dos compromissos de cobertura de rodovias e de escolas públicas previstos no próximo leilão da Anatel”, afirmou Omar Trujillo.
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O executivo também almeja que o satélite possa trazer contratações por parte de governos para programas de inclusão digital, assim como contratações no setor marítimo e de energia.
A princípio, o artefato terá oito estações terrenas, mas ainda nenhuma delas será no Brasil. No entanto, há planos para implantar uma estação no interior de São Paulo, em Hortolândia.
O satélite SES-17 será lançado pela Arianespace, na base de Kourou, na Guiana Francesa, onde será usado o veículo de transporte Ariane 5. O artefato vai utilizar em terra data centers da Google e da Microsoft.
A parceria da SES com o Google e a Microsoft não é novidade, uma vez que as empresas estão juntas na construção de estações terrenas. A SES já está colocando antenas para transmissão direta no mundo todo em datas center de ambas companhias.