Enfrentando vetos e prorrogações, chega ao fim a maior licitação do setor de telecomunicações do Brasil. Realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília, o leilão do 5G durou apenas dois dias e movimentou R$ 46,79 bilhões, de acordo com o órgão. Foram disponibilizadas quatro faixas de frequência, sendo que 700 MHz, 3,5 GHz, 2,3 GHz foram arrematados logo no primeiro dia, enquanto que a faixa 26GHz ficou para ser leiloada nesta sexta-feira, 5.
Os lotes nacionais da faixa de 26 GHZ , com prazo de outorga de 20 anos, foram arrematados pela Claro e Vivo, enquanto que o lote com prazo de outorga de 10 anos ficou com a TIM.
Os lotes regionais foram arrematados pela TIM, Algar Telecom, Neko e Flylink. A TIM arrematou o lote da região Sul, além dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. A Algar Telecom e a Flylink ficaram com lotes do triângulo mineiro e localidades de MS, GO e SP. Todos com prazo de outorga de 20 anos.
Os lotes regionais com a autorização de 10 para exploração de faixa ficou da seguinte forma: TIM ficou com o lote da região Sul, além dos estados de SP, RJ, ES e MG e Neko ficou com o estado de SP.
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As três faixas de frequências que foram leiloadas antes foram arrematadas pelas seguintes empresas.
- Faixa de 700 MHz: o espectro foi arrematado pela Winity II Telecom, que deverá implementar 4G em diversas rodovias do país e em outras localidades.
- Faixa de 3,5 GHz, lotes nacionais: as operadoras Claro, TIM e Telefônica (dona da marca Vivo) arrematam os lotes da principal faixa do leilão 5G.
- Faixa de 3,5 GHz, lotes regionais: os espectros foram arrematados pela Sercomtel, Brisanet, Consórcio 5G Sul, Cloud2U e Algar Telecom.
- Faixa de 2,3 GHz: os lotes foram arrematados pela Claro, Brisanet, Vivo e Algar Telecom.