O setor de aeronaves nos Estados Unidos está solicitando que o lançamento da tecnologia 5G na banda C seja realizada após a garantia de eficiência e segurança do Sistema Nacional do Aeroespaço (AIS). Composto por 21 entidades, a coalizão enviou o documento ao Conselho Nacional de Econômica (NEX) do presidente dos pais, Joe Biden.
O grupo também solicitou a colaboração entre a Comissão Federal de Comunicação (FCC) e a Administração Federal de Aviação (FAA), para juntos encontrar soluções de mitigação satisfatórias para ambas as partes.
A solicitação foi realizada depois que um boletim emitido pela FAA disse que a rede poderia interferir nos altímetros de rádios, onde “Esses sistemas 5G têm o potencial de causar interferência danosa para altímetros de rádio, que são sistemas cruciais usados por toda aeronave comercial e helicóptero”.
Com isso, as operadoras AT&T e Verizon chegaram até a atrasar a implantação da tecnologia na faixa de 3,5 GHz, onde o lançamento está marcado para 5 de dezembro, mas deverá ser adiado para janeiro.
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O setor de aviação dos EUA afirma estar comprometido em desenvolver novos padrões de equipamentos e soluções integradas. Mas é necessário conhecer a banda C, e isso pode levar um tempo até cumprir os requisitos de segurança da FAA.
“Aviação não será capaz de manter o nível atual de segurança pública e atividade econômica sem apoio da Administração Biden-Harris e a implementação de mitigação pela indústria de celular”, apela a carta.
Posição da Anatel
Com as notícias da iniciativa realizada pelas duas empresas nos Estados Unidos, as preocupações também acabaram chegando ao Brasil, sendo necessário o pronunciamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o assunto para trazer tranquilidade para a população.
Junto com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o órgão ainda pretende soltar uma nota oficial para tranquilizar a população, mas segundo técnico da agência, as chances de ocorrer interferência do 5G nos sistemas de aterrissagem dos aviões brasileiro é “zero”.