De acordo com o documento oficial protocolado em órgão regulador nos Estados Unidos, a empresa The Walt Disney Company pretende investir US$ 33 bilhões (R$ 184 bilhões) em conteúdo para realizar filmes e séries em todos os seus estúdios, que incluem Marvel, Pixar, Lucasfilm, 20th Century, Searchlight, ABC Studios, Disney Animation e Walt Disney Pictures.
Uma grande quantidade deste valor será direcionado para conteúdos dos seus serviços de streamings. O montante é US$ 8 bilhões mais elevado do que o investido no ano fiscal de 2021, que terminou no final de setembro. Todo esse valor é resultado da concentração da empresa como um todo nas plataformas da Disney+, Hulu e ESPN+ nos Estados Unidos.
De forma geral, o impacto desse investimento será visto na plataforma da Disney+ e no Star+, uma vez que há certa urgência em focar nesse segmento de alto potencial, em detrimento ao cinema e canais de TV por assinatura. A empresa também pretende alimentar o canal ESPN e o streaming ESPN+ com programação de esportes, como ligas NFL, NHL e NHB, que são bastantes caros.
No documento consta que a Disney prevê a produção de 55 séries ano que vem, sendo 30 comédias e 25 dias, além de 10 seriados animais e mais de 20 especiais, entre séries documentais, minisséries, produções de animação e curtas-metragens.
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O valor que a Walt Disney pretende investir é extremamente alto, quando comparado com o investimento de outros streamings. A futura Warner Bros. Discovery (resultado da fusão da WarnerMedia com o grupo Discovery) pretende investir US$ 20 bilhões em conteúdos. Em 2021, a Netflix gastou cerca de R$ 14 bilhões em produções originais, menos da metade do que a Disney vai gastar.