Devido ao baixo crescimento no número de assinantes e as expectativas em relação ao levantamento financeiro do último trimestre, a Disney está enfrentando um problema em relação ao público alvo da sua plataforma de streaming, o Disney+. De acordo com o site Puck, dois executivos da alta cúpula estão tendo divergências sobre o atual modelo do serviço e os conteúdos produzidos.
Atualmente, o streaming tem uma programação voltada para a família, com produções da Marvel e da franquia Star Wars. No entanto, o diretor-executivo, Bob Chapek, deseja expandir o público além das produções Marvel e Star Wars, enquanto que o presidente executivo da The Walt Disney Company, Bob Iger, defende a permanência do modelo da plataforma.
Mas há um impasse quanto aos direitos de exibição, uma vez que a empresa disponibiliza a programação no formato mais familiar no Disney+, enquanto que o conteúdo mais adulto fica com o Star+.
Acontece que nos Estados não existe Star+, e a união dos conteúdos seria voltado mais para o público americano. No entanto, como a situação deve ser focada para o mercado global, os executivos estão enfrentando esse problema.
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Se o Disney+ disponibilizar produções audiovisuais para adultos, ele poderia concorrer diretamente com outros streamings, como Netflix e Amazon Prime Video, que disponibiliza conteúdo infantil e produções direcionadas para o público adulto, em setor distinto.
Bob Iger tem um cuidado um com a marca da companhia e quer manter a ingenuidade do serviço no mercado. Ou seja, ele não tem a intenção de misturar atrações infantis com atrações adultas. Por exemplo, disponibilizar juntos Simpsons e Chucky com Toy Story e Hannah Montana.