No último sábado, 27, foi anunciada a saída de Luigi Gubitosi da presidência da Telecom Italia, que foi ocupado pelo atual CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola. Sendo assim, o executivo passa a acumular três cargos: um na empresa italiana, um na operadora e outro como presidente da Conexis Brasil Digital, sindicato que representa as grandes operadoras.
Ao assumir o cargo de general manager na Telecom Italia, a TIM não ficará desamparada. Em comunicado divulgado neste domingo (28), foi anunciado a criação de um grupo de “executivos-chave” que o ajudará na gestão diária da operadora e poderão atuar em nome do executivo, se necessário. O time é formado pelos vice-presidentes Camille Faria (CFO), Leonardo Capdveille (CTIO) e Alberto Griselli (CRO).
No comunicado, a TIM Brasil afirmou que a nomeação de Pietro Labriola
“atribuem todos os poderes necessários para garantir a estabilidade de gestão em todas as frentes, além de ressaltar a relevância da gestão brasileira na estratégia global do Grupo”.
Ainda em nota, Pietro Labriola afirmou que com essas mudanças, será possível ampliar a colaboração entre a Telecom Italia e a TIM Brasil.
“É uma grande honra para mim assumir os novos desafios e irei exercer novas atribuições com a dedicação e determinação de sempre. As responsabilidades que me foram delegadas representam um reconhecimento dos resultados positivos da TIM Brasil.”
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O atual CEO da TIM assumiu o cargo na empresa italiano por indicação de Luigi Gubitosi, que decidiu abdicar do cargo com o objetivo de agilizar a análise da proposta apresentada pelo fundo KKR a companhia. O fundo-americano ofereceu um valor de US$ 12,2 bilhões pela Telecom Italia.
No momento, a Vivendi, uma das principais acionistas da companhia, é um obstáculo no processo, pois acredita que o valor oferecido não condiz com o valor de mercado da Telecom Italia. O conglomerado francês possui 26% do controle da empresa.