21/11/2024

Restantes das faixas do leilão 5G serão leiloados em 2022

Segundo o ministro das Comunicações, 85% das faixas foram arrematadas. Os outros 15% devem ser colocados à venda dentro de seis meses.

O restante das faixas de frequências que não foram arrematadas no leilão do 5G realizado no início do mês devem ser colocados à venda dentro de seis meses. Durante audiência pública realizada na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado, nesta terça-feira (23), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, declarou que como essas faixas já passaram por todo o processo de licitação, um novo leilão “seria relativamente fácil”.

Apenas 85% das faixas foram vendidas, somando um total de R$ 47,2 bilhões. Fábio Faria afirma que “Temos ainda 15% das faixas para vender, já autorizadas pela Anatel e pelo TCU”.

Durante a audiência, o ministro também destacou sobre a Lei Geral das Antenas (Lei 13.116, de 2015) para que a instalação das antenas nos municípios aconteçam com maior agilidade, alegando que o 5G deverá estar em todos os municípios brasileiros até 2028.

Além disso, foram detalhadas as metas previstas para a implantação da tecnologia em território nacional. Entre elas estão:

  • As 1.174 cidades com mais de 30 mil habitantes serão atendidas por pelo menos três prestadoras;
  • Os 4.396 municípios, com menos de 30 mil habitantes, serão atendidos por pelo menos uma operadora;
  • A rede 5G deve chegar a 1.700 pequenas localidades, além das sedes municipais;
  • A implantação de redes 4G em 391 sedes que ainda hoje estão descobertas;
  • Até julho de 2022, todas as capitais terão acesso à tecnologia 5G standalone.

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Na audiência, o presidenta da CI, senador Dário Berger (MDB-SC), afirmou que a quinta geração de internet móvel será ”a nova locomotiva brasileira“. Ele acredita que a tecnologia pode gerar desenvolvimento social e econômico.

“De acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um aumento de 10% nos serviços de banda larga no Brasil estaria associado a um aumento de 3,2% no produto interno bruto. Diante desse cenário, é preciso que o Estado brasileiro tenha convicção de que o investimento na conectividade é essencial para o desenvolvimento do país […]” revelou o parlamentar.

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