02/11/2024

Após recurso, China Telecom deve deixar os EUA em janeiro de 2022

Empresa entrou com recurso contra a decisão de expulsão determinada pela Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA; entenda o caso.

Após a polêmica do banimento da China Telecom dos Estados Unidos, a empresa solicitou no meio de novembro ao tribunal de apelações a sua permanência no país, cujo pedido foi negado no dia 3 de dezembro. Dessa forma, a companhia terá que remover os seus serviços dos EUA já no próximo mês.

A operadora chinesa havia entrado com recurso contra a decisão da Comissão Federal de Comunicações (FCC) do país, que baniu a companhia do país sob o argumento de que “não cumpriu os requisitos rigorosos para uma suspensão até revisão do tribunal”. Após o pedido da empresa chinesa, a FCC encaminhou ao tribunal uma petição defendendo a sua posição inicial.

De acordo com a FCC, a China Telecom falhou na comprovação de que não representava risco à infraestrutura de telecomunicações dos Estados Unidos. A comissão também ressaltou que a empresa estava em domínio do governo chinês, possibilitando que as redes da telecom fossem utilizadas, até mesmo, para espionagem.

O banimento da China Telecom do país não deverá representar grande prejuízo financeiro para a operadora, sendo que um total de US$ 60 bilhões de receita anual, apenas US$ 200 mil vinham dos serviços prestados nos Estados Unidos.

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Os Estados Unidos também estão mirando outra operadora chinesa que opera no país, a China Unicom. A presidente do FCC, Jessica Rosenworcel, afirmou em outubro que

“Nós estamos nos movendo expeditamente para completar nossas revisões de segurança para operadores situados de forma similar, como China Unicom Americas, Pacific Networks e ComNet”.

Em 2020, a FCC enviou uma ordem à China Unicom solicitando uma explicação da empresa do porque não deveria ter sua licença revogada, sendo que segundo a Comissão, os argumentos não foram suficientes. No mês de março, a FCC deu início a um processo para revogar a licença de operação da China Unicom, utilizando o mesmo argumento em relação à segurança do país.

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