Após a reduzição na produção de smartphones por causa da escassez de chips que a Apple vem enfrentando ultimamente, a empresa norte-americano enfrenta outro problema diferente: a queda da demanda da linha iPhone 13. De acordo com funcionários da cadeia de fornecimento, a “Maça” informou aos fornecedores de componentes que a demanda pelo modelo recém-lançado está mais fraca.
Segundo o Bloomberg News, a empresa já havia diminuído a produção do aparelho em até 10 milhões de unidades este ano, muito abaixo do objetivo de 90 milhões. No entanto, a escassez não é a única responsável pelos problemas da companhia.
“Inicialmente, a empresa previa a entrega de 90 milhões de iPhones neste ano, mas essa meta foi reduzida para 80 milhões com o compromisso de compensar a queda em 2022. Agora, a própria Apple admitiu aos fornecedores que a meta de 90 milhões não será alcançada e por isso reduziu a previsão oficial para 80 milhões”.
A expectativa da empresa era compensar esse déficit a partir de 2022, com previsão de maior oferta. No entanto, isso pode não se concretizar, informou a Apple aos fornecedores, segundo fontes que não se identificaram.
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Mesmo assim, analistas estimam que haverá aumento das vendas de 6%, para US$ 117,9 bilhões neste últimos três meses do ano-calendário, em especial, na temporada natalina da Apple. Embora haja esse pensamento otimista, o trimestre não será da forma que a empresa havia imaginado.
A inflação e as preocupações na recente alta dos casos de variante Ômicron da Covid-19, consumidores podem desistir de algumas compras. No caso do iPhone 13, que é apenas uma pequena atualização da geração anterior, muitos preferem aguardar pelo o iPhone 14, uma nova atualização que pode ser lançada em 2022, já que trará mais mudanças.
Por enquanto, a Apple não se pronunciou sobre o assunto, sendo que todas essas informações foram fornecidas por pessoas que trabalham na cadeia de fornecimento da gigante que tem sede em Cupertino, na Califórnia.