26/12/2024

Vivo tem alta de 103% e lucra R$ 2,628 bilhões no 4T21

Operadora chegou a lucrar R$ 6,2 bilhões no ano, um aumento de 31% em comparação a 2020. A base de clientes também teve bons resultados.

Nesta terça-feira (22), a Vivo divulgou os resultados financeiros do último trimestre de 2021, onde registrou um lucro de R$ 2,628 bilhões, uma alta de 103% na comparação anual, sendo que no ano chegou a R$ 6,2 bilhões, um aumento de 31% em relação a 2020. Entre outubro e dezembro, os investimentos ultrapassaram R$ 2,3 bilhões e foram direcionados ao reforço da rede móvel e à expansão da rede de fibra.

O Capex foi de R$ 8,7 bilhões no ano, um crescimento anual de 11,5% em comparação a 2020. De acordo com a operadora, esse resultado decorre, principalmente, do reconhecimento de crédito fiscal no valor de R$ 1,408 bilhão, referente à decisão do STF da inconstitucionalidade da incidência do IRPJ e da CSLL sobre as correções a taxa Selic recebidas em razão de devolução de impostos recolhido indevidamente.

O Ebitda (lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente cresceu 1,2% em relação ao mesmo período de 2020, totalizando R$ 4,933 bilhões. O bom desempenho, segundo a Telefônica, reflete a expansão de 3,2% a/a das receitas móveis e o controle contínuo dos custos da operação. Já a margem Ebitda recorrente atingiu 42,9% no 4T21, uma queda de 0,7 p.p. na relação com o trimestre de 2020.

A receita líquida da Telefônica somou R$ 11,501 bilhões no quarto trimestre de 2021, um crescimento de 2,8% em comparação ao período de 2020. O negócio core representou 90,6% (+2,7 p.p.) da receita total e apresentou aumento de receita de +6,0% a/a no 4T21. Já a receita líquida móvel cresceu 3,7% a/a no 4T21 em função da maior receita de serviços e aparelhos.

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Desempenho Móvel da Vivo

No quarto trimestre de 2021, a Vivo teve um crescimento do setor móvel de 3,7%, atingindo R$ 7,8 bilhões, encerrando o ano com evolução de 3,4% em relação ao ano anterior. Resultado esse impulsionado pela receita do pós-pago, que evolui 3,9%, representando 81% da receita de serviços móveis nos últimos três meses de 2021.

No 4T21, retomou o crescimento da receita total fixa com alta anual de 0,8%, puxada pela receita de fibra com atuação 31,2% superior na comparação com o trimestre do ano anterior.

Quanto à base de clientes, a operadora chegou a 99 milhões de acessos, impulsionada pelo segmento móvel, que atingiu 83,9 milhões, sendo 50 milhões pós-pagos. Quando as adições, que também ajudaram no crescimento, no ano, foram mais de 1,2 milhão, terminando o 4T21 com 4,6 milhões de acessos, uma alta anual de 36,4%.

Ao decorrer do ano passado, a Vivo expandiu sua rede de fibra para 61 novas cidades, incluindo cobertura em 3,9 milhões de domicílios e empresas. Sua rede de Fibra está disponível para 19,6 milhões de residências, em 327 municípios. A operadora afirma que tem o plano para elevar sua cobertura para 29 milhões até o final de 2024.

Quanto à receita dos serviços digitais, composta por soluções em cloud, cibersegurança, IoT e Big Data, registrou R$ 2,1 bilhões, alta anual de 46%. Os serviços de cloud lideram a expansão, com alta de 96%. Segundo a Vivo, é o resultado das parcerias com os principais provedores do mercado, como AWS, Microsoft Azure e Google que, somadas às dezenas de outras marcas, fortalecem o portfólio digital dedicado às empresas de todos os portes.

Recompra de ações

Segundo Fato Relevante, também nesta terça-feira, a Vivo aprovou o programa para recompra de 42 milhões de ações. A empresa afirma que o objetivo é incrementar o valor aos acionistas pela aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa. A operação terá um ano de duração e será coordenada pelo Bradesco BBI, Itaú BBA e Santander.

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