21/11/2024

Cade aprova Joint Venture entre Telefônica e Ânima

Com a aprovação, cada empresa irá deter 50% da participação do capital social e votante da sociedade; saiba detalhes.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, uma Joint Venture entre a Telefônica e a Ânima para o desenvolvimento de negócios relacionados a cursos livres de capacitação profissional de curta duração, entre 30h a 60h, a distância.

De acordo com o órgão, não há teor restritivo à concorrência na operação, apresentando uma ferramenta que regula o relacionamento entre os sócios, preservando o investimento conjunto e os negócios.

Com a Joint Venture, serão oferecidos cursos e o conteúdo será ofertado de modo assíncrono, ou seja, sem a necessidade que alunos e professora estejam conectados ao mesmo tempo, mas com módulos de sincronicidade (aulas e atividades ao vivo).

Entre as modalidades dos cursos estão a oferta de conteúdo gratuito, cursos pagos, serviços especiais mediante pagamento único, assim como emissão de certificados, serviços de mentoria, entre outros. Vale ressaltar que a joint venture não irá atuar como uma instituição de ensino superior.

Segundo o Grupo Telefônica, a criação da joint venture é uma oportunidade de diversificação dos investimentos do grupo, ingressando no setor de educação a distância, além de fazer parte da estratégia da companhia para oferecer mais serviços digitai e se tornar um “hub de serviços digitais”.

Para o Grupo Ânima, é uma oportunidade para ampliar seu portfólio de cursos a distâncias, sendo que por meio da joint venture, passará a ofertar cursos livres voltados à capacitação profissional, em parceria com uma empresa que possui capacidade de distribuição em escala.

A Telefônica e a Ânima informaram que a empresa formada da sociedade entre elas é uma subsidiária integral não operacional da companhia de telecomunicações que, agora que a operação foi aprovada pelo Cade, será alvo de investimento das empresas resultando em participação paritária. Na Joint Venture, a Anima deterá 50% de participação do capital social e votante e a Telefônica os outros 50%.

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