Nesta terça-feira (22), a empresa Claro/NET foi notificada pelo Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM) após o órgão receber inúmeras reclamações dos moradores da região que alegam que ficaram sem internet da operadora pela terceira vez somente este ano.
Nesta terça-feira (22), aconteceu o terceiro apagão nos serviços de telefonia e internet da Claro que afetou diversos moradores de Manaus.
Na manhã de hoje, ocorreu um duplo rompimento de um cabo de fibra ótica que passa em um trecho da BR-319. A Embratel disse que o reparo ocorreria até as 15h.
Agora, com a notificação, o Procon-AM obrigada a empresa a responder, em até dez dias, qual foi a causa e a duração do apagão e o número de consumidores atingidos.
O órgão também obrigou a empresa a pagar a fatura dos clientes que foram prejudicados. Vale lembrar que se comprovada a má prestação de serviço, a Claro poderá ter que pagar uma multa.
CLARO NA JUSTIÇA
No início deste mês, a Claro foi condenada pela 9ª Vara Cível de Ribeirão Preto a indenizar cliente que teve seus dados usados por criminosos em contratações fraudulentas de linha telefônica. A operadora terá que pagar uma indenização fixada em R$ 5 mil por danos materiais e R$ 20 mil por danos morais.
O que aconteceu foi que os dados pessoais de um cliente foram utilizados indevidamente na contratação de uma linha telefônica, cujo número foi usado em ação criminosa. Após o crime, o número foi rastreado pela polícia e o cliente acabou figurando como investigado pela prática de furto e organização criminosa, que foi conduzido à delegacia e ficou preso por três dias. Por causa disso, foi necessário constituir advogado para sua defesa e esclarecimento dos fatos, o que lhe custou R$ 5 mil.
Em sua decisão, o juiz Alex Ricardo dos Santos Tavares, afirmou que é responsabilidade da operadora zelar pela segurança em seus serviços oferecidos ao mercado, com medidas para verificar a autenticidade dos dados fornecidos pelo cliente na hora da contratação.