02/11/2024

Criação da FiBrasil é eleita como ‘negócio do ano’ no setor de telecom

Infraestrutura da FiBrasil conta com dois milhões de domicílios cobertos e deve ampliar sua rede de fibra para 6 milhões nos próximos quatro anos.

A publicação britânica focada no mercado global de infraestrutura, IJ Global, acaba de eleger a criação da FiBrasil como o “negócio do ano” na América Latina no setor de telecomunicações. A Fibrasil é a empresa de rede de fibra neutra criada pela Vivo (VIVT3). Todos os anos, IJ Global Awards premia as melhores operações de infraestrutura e energia em diferentes regiões do mundo.

Fibrasil espera cobrir 500 mil novos domicílios até o final do ano
Foto: Reprodução Internet

A FiBrasil iniciou as operações em julho de 2021, com o objetivo de expandir a cobertura de fibra no Brasil, tendo a Vivo como cliente-âncora. O capital social da empresa é formado por 25% da Telefônica Brasil (mais conhecida pela marca Vivo), 25% pela Telefónica Infra (sociedade sediada na Espanha e controlada pelo Grupo Telefónica) e os outros 50% pelo grupo de investimentos canadense CDPQ.

A operação começou com 1,4 milhão de domicílios cobertos em 34 cidades. Já no fim de 2021, a empresa tinha 2 milhões e espera ampliar sua infraestrutura de fibra para 6 milhões de residências e empresas nos próximos quatro anos, cobrindo mais de 250 cidades.

A ideia é seguir um modelo de atacado, oferecendo a infraestrutura para que provedores parceiros ofereçam o serviço de banda larga para consumidores finais. A Vivo tem um contrato de 10 anos com a unidade. A Fibrasil já nasce com a cobertura de 1,6 milhão de domicílios no país herdados da operadora.

“A premiação é um reconhecimento do nosso compromisso em ajudar todos os provedores de banda larga e impulsioná-los no mercado otimizando seus recursos. O território brasileiro é continental e ainda possui regiões sem acesso à internet de ultravelocidade. Temos a oportunidade de ampliar e democratizar esse acesso, tornando-o não restrito aos grandes centros urbanos ou cidades de médio porte”, explica o CEO da FiBrasil, André Kriger.

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