De acordo com dados divulgados pela Anatel, enquanto frequências novas não chegam, o 5G DSS agora supera a marca de 1,5 milhão, e o 4G continua bem com 77% do total da base nacional.
Além dessas informações, a Anatal revelou a primeira queda do pré-pago em quase dois anos, ou seja, desde que a pandemia começou no Brasil, em março de 2020. O pré-pago caiu 0,10% e ficou em 119,167 milhões de acessos.
Já o pós-pago continuou a crescer: 0,80%, totalizando 136,500 milhões de linhas.
No início do segundo trimestre de 2020, o mercado contava com 114,123 milhões de linhas pré-pago, e ainda mostrava uma tendência de queda no total devido ao fim do “efeito clube”.
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Daquele mês em diante, com a contínua deterioração da economia brasileira não apenas pelo impacto do vírus, mas com os índices de desemprego em crescimento, o pré-pago voltou a ser uma opção mais segura para os brasileiros com cada vez menos poder de compra.
Em janeiro deste ano, com menos restrições e com a vacinação, pode ter havido um maior otimismo em optar pelos planos controle e pós-pagos. Mas mesmo esses tiveram um crescimento menor do que o registrado entre novembro e dezembro (0,99%). Lembrando que a variante ômicron provocou uma nova onda de contaminações no País nos dois primeiros meses de 2022.
Brasileiros são os maiores usuários de serviços pré-pagos, afirma estudo
Estudo afirma que os brasileiros são os usuários que mais consomem serviços de telefonia celular pré-pagos no mundo. Em sua segunda edição, o estudo Global Pre-Paid Index (GPI) foi realizado pela Ding, um serviço internacional de recarga de celular.
O estudo mostra que 86% dos brasileiros preferem o serviço pré-pago, perdendo apenas para a Arábia Saudita com 89%. Enquanto que no México, 82% dos consumidores utilizaram esse tipo de serviço.
Segundo Mark Roden, fundador e presidente-executivo da Ding,
“A flexibilidade oferecida pelos serviços pré-pagos é muito mais atraente para a maioria do mercado brasileiro do que as caras opções de contratos de longo prazo”.
Dados do estudo mostram que 37% dos usuários brasileiros preferem o serviço pré-pago por permitir ter um orçamento melhor, enquanto que 35% preferem pagar apenas pelo o que usa.