O programa de internet via satélite da Starlink nem chegou ainda no Brasil, mas quando chegar terá valores mais elevados que os já anunciados. De acordo com a SpaceX, controladora da provedora de internet, os preços dos serviços e equipamentos passaram a ser mais altos, por causa dos “níveis excessivos de inflação”.
Na terça-feira (22), clientes dos Estados Unidos e da Austrália receberam comunicado por e-mail informando que haverá o aumento do serviço, sendo que a partir de maio, a assinatura de US$ 99 passa a custar US$ 110, o equivalente a R$ 534.
Será reajustado também o preço do kit com todos os suprimentos (terminal, tripé e roteador) necessários, incluindo terminal de usuário ou antenas para conexão com os satélites. De US$ 499 passará a ser US$ 549, cerca de 2,7 mil, para clientes que já reservaram o kit, mas os novos usuários, será de R$ 599 (R$ 2,9 mil).
De acordo com comunicado oficial da Starlink, publicado por usuários no Twitter, a empresa afirma que “o único objetivo desses ajustes é acompanhar o aumento da inflação”. Desde o início do mês que o CEO da companhia, Elon Musk, tem dado indícios de que iria fazer reajustes nos preços dos serviços. Em uma sequência de tweets, ele disse que as suas empresas (SpaceX e Tesla) estavam “vendo uma pressão inflacionária recente significativa em matérias-primas e logística”.
No comunicado enviado aos assinantes, a Starlink afirma que o reajuste é resultado dos altos investimentos realizados na expansão da rede. “Desde o lançamento de nosso serviço beta público em outubro de 2020, a equipe Starlink triplicou o número de satélites em órbita, quadruplicou o número de estações terrestres e fez melhorias contínuas em nossa rede”, diz a nota.
Aqueles clientes que estão usando os serviços há menos de um ano, a empresa está oferecendo um reembolso parcial de US$ 200 para que sejam devolvidos os hardware de prato (antena). Já para aqueles que receberam o kit nos últimos 30 dias, caso queira devolver os equipamentos, será reembolsado o valor total.