No sábado (19), a SpaceX lançou ao espaço mais um lote de satélites Starlink, contendo 53 naves que foram adicionados à constelação de banda larga de Elon Musk. O lançamento aconteceu no veículo SpaceX Falcon 9, no horário da manhã (07:42, horário de Moscou) no cosmódromo de Cabo Canaveral, na Flórida – Estados Unidos.
Após aproximadamente nove minutos de voo, o SpaceX Falcon 9 conseguiu pousar com sucesso na plataforma flutuante ‘Just Read the Instructions no Oceano Atlântico’. Com o lançamento de mais um lote com 53 novos satélites e os que já foram colocados em órbita, a Starlink passa a ter lançado mais de 2.300 naves espaciais até hoje.
O projeto da empresa de Elon Musk envolve a formação de um sistema global de satélites para fornecer serviços de internet banda larga ao redor do mundo. Na última avaliação, a infraestrutura da Starlink foi contabilizada quase 12.000 pequenas naves espaciais (satélites).
Atualmente, a Starlink contém, supostamente, cerca de 200.000 assinantes ativos em todo o mundo, o que representa uma geração de aproximadamente US$ 250 milhões (cerca de R$ 1.25 bilhões na cotação atual) em receitas anuais de assinatura.
Apelidado oficialmente de Starlink 4-12, esse foi o oitavo lançamento da Starlink do ano e a 40º órbita dedicada desde o início do projeto.
Starlink no Brasil
Em janeiro de 2022, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o uso de internet banda larga via satélite da Starlink no Brasil. A licença é válida até 2027, onde a empresa poderá usar 4.408 satélites não-geoestacionários de baixa órbita para oferecer o serviço para os consumidores brasileiros, mas sem direito a proteção.
Em outras palavras, a empresa de Elon Musk não terá o direito de se manifestar caso ocorra interferência de outros serviços. Além disso, uma das condições de concessão é que não ocorram interferências prejudiciais em outros sistemas, como aqueles operadora nas Bandas Ku e Ka.
