A TIM anunciou nesta sexta-feira, 18, que concluiu a implementação do núcleo de rede (ou core) 5G no padrão standalone (SA), este que é fundamental para a oferta dos serviços de 5G dentro das exigências do governo, a partir da disponibilidade da frequência de 3,5GHz.
No entanto, pelo menos por enquanto, o acesso a rede, em formato soft launch, será somente para colaboradores da operadora. A TIM anunciou também que os testes na rede acontecem neste mês na sede da companhia, no Rio de Janeiro, na frequência 2,3 GHz.
“Ser a primeira operadora na América Latina a disponibilizar core 5G SA é especialmente importante para atender demandas de clientes corporativos, que irão precisar de soluções de alta resiliência, baixíssima latência – na ordem de um milissegundo – e ultraconectividade”, afirmou o CTIO da TIM, Leonardo Capdeville, em comunicado.
“O 5G SA nos permite desenvolver ofertas de serviços customizadas, e é fundamental para a geração de novas oportunidades de receita”, concluiu.
O 5G SA é usado para aplicações de missão crítica, como carros autônomos e cirurgias à distância, por exemplo.
A TIM fez parceria com a Ericsson, Qualcomm, Motorola e Enel e desde agosto de 2021 está testando o uso do 5G Standalone, também chamado de 5G “puro” na cidade de São Paulo.
Em novembro, as empresas fizeram um projeto piloto que conecta a quinta geração de internet móvel a uma subestação elétrica do bairro da Vila Olímpia, na faixa de 3,5 GHz.
A empresa Ericsson forneceu as antenas nos modelos AIR 6449, AIR 3227 e AIR 6488. A Qualcomm forneceu um CPE 5G Fixed Wireless Access (FWA) gen 2 com o Modem Snapdragon X62 5G – Sistema RF, enquanto que a Motorola forneceu seus aparelhos celulares no modelo Edge, Moto G 5G e Moto G100.
Atualmente, a Enel utiliza conexão de 3G em suas centrais, o que é muito lento e o tempo de resposta leva segundos. Com o 5G, o tempo de resposta fica entre 1 a 5 milissegundos, de acordo com Fernando Andrade, responsável pela área de Engenharia e Construção da distribuidora.