De acordo com o edital do 5G, todas as capitais brasileiras devem estar com a nova ativa em julho deste ano. Com a corrida das empresas vencedoras da licitação, algumas cidades já estão com as antenas da tecnologia instalada. Na verdade, já são sete cidades que já contam com o equipamento: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Uberlândia e Uberaba (ambas em MG) e Franca (SP).
Segundo a CNN, as primeiras antenas 5G foram instaladas ano passado em Uberlândia, Uberaba e Franca pela Algar Telecom. Depois veio a Vivo instalando o equipamento em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Enquanto que a Claro ampliou o alcance do espectro para alguns bairros de São Paulo e Brasília.
No início de abril (dia 05), Curitiba recebeu as primeiras antenas da tecnologia pela operadora TIM, cuja empresa ficou responsável pela banda na região Sul. O equipamento foi instalado nas áreas do Parque Barigui e do Palácio Iguaçu. O acordo é válido por dois anos com possibilidade de prorrogação, e os primeiros testes devem ser finalizados até dezembro de 2023.
Embora o serviço esteja disponível nessas localidades, ainda não é o ideal para o que promete o 5G puro, pois essas antenas usam a frequência 2,3 GHz standalone (5G puro), enquanto que a faixa 3,5 GHz ainda é preparada, cuja faixa é a mais rápida ofertada no leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em novembro do ano passado.
Até julho deste ano, as empresas vencedoras devem implantar em todas as capitais o 5G DSS, que depende da frequência do 4G. Por enquanto, o único estado não contemplado é o Amapá. Já a quinta geração de conectividade móvel na versão standalone deve estar disponível em 2023.
Confira cronograma da Anatel para a implementação do 5G vai até 2029:
- Até 31 de julho de 2022: para capitais e o Distrito Federal;
- Até 31 de julho de 2025: para cidades com mais de 500 mil habitantes;
- Até 31 de julho de 2026: para localidades com mais de 200 mil pessoas;
- Até 31 de julho de 2027: para municípios com mais de 100 mil habitantes;
- Até 31 de julho de 2028: para metade dos municípios com mais de 30 mil habitantes;
- Até 31 de julho de 2029: para municípios com mais de 30 mil habitantes;
- Até 31 de dezembro de 2029: municípios abaixo de 30 mil habitantes.