A disseminação de notícias falsas tem sido um assunto bastante discutido ultimamente, especialmente com o Projeto de Lei das Fake News, cuja proposta é criticada por empresas como Google, Facebook, Mercado Livre, Instagram e Twitter. Independente de PL, as companhias têm buscado ferramentas para evitar a transmissão de fake news pela internet.
É o caso do Google e do WhatsApp. Na última quinta-feira (31 de março), o Google anunciou um conjunto de ferramentas para combater as fake news, sendo que no sábado (2), a big tech celebrou o Dia Internacional de Checagem de Fatos relembrando a importância das informações verídicas. Inicialmente, os recursos serão lançados globalmente apenas em pesquisas em inglês.
No buscador do Google será mostrado um aviso alertando que fontes realmente confiáveis podem levar um tempo para fazer publicações sobre assuntos que estão em alta. Outro recurso será colocar a matéria original, de onde surgiram as primeiras informações sobre determinado, em primeiro lugar no mecanismo de busca.
Essa ação já acontece normalmente quando há um furo jornalístico, onde outros portais noticiosos citam a matéria original. Além disso, a empresa marcará o conteúdo original com a etiqueta de “Principais notícias”. Outra ferramenta será o Fact Check Explorer, que permitirá que usuários pesquisem tópicos ou assuntos e encontrem informações de veículos e agências que possuem credibilidade e relevância no mundo todo.
Uma das principais funções que as pessoas usam no WhatsApp é o encaminhamento de mensagens. É sobre essa funcionalidade que o aplicativo irá agir para evitar a disseminação de fake news.
Acontece que a plataforma deve começar a limitar as mensagens encaminhadas, evitando que o mesmo texto seja compartilhado várias vezes, de acordo com informações do site especializado no WhatsApp, WaBetaInfo.
O que deverá acontecer é que as mensagens que já foram retransmitidas não poderão ser encaminhadas para mais de um conversa em grupo ou de um contato. As mensagens continuaram criptografadas, mas agora irão usar o código contador para controlar a quantidade e encaminhamentos de mensagem.
Ainda não há detalhe sobre quando o recurso chegará para todos os usuários, mas a ferramenta já está sendo usada na versão Beta, aquela feita para teste de novos recursos.
Assim como o Google, o objetivo do aplicativo controlado pela Meta (Facebook) é controlar e evitar a disseminação de fake news, algo que ficou bastante comum por meio do recurso de mensagens encaminhadas.
