Nesta terça-feira (19), o Ministério das Comunicações (MCom) anunciou que distribuirá kits de recepção de última geração para as famílias registradas no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Esse kit servirá para sintonizar canais de TV dessas famílias que ainda usam antenas parabólicas (TVRO).
O estimado é que aproximadamente 10,5 milhões de famílias estejam inscritas no CadÚnico e possivelmente receberão o kit, que terão mais qualidade de imagem e som.
“Essa codificação garante mais qualidade de imagem e som com menos uso de banda satelital”, sintetizou o diretor de Inovação, Regulamentação e Fiscalização do Ministério das Comunicações (MCom), Otávio Caixeta.
De acordo com o MCom, cerca de 20 milhões de famílias ainda acompanham o sinal aberto de TV gratuita via satélite banda C, que deverá migrar para a Banda Ku, cujo intuito é evitar interferências na faixa de 3,5 GHz, espectro reservado para o 5G que será operadoras nas 27 capitais brasileiras em julho, conforme o edital da nova rede determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Na última quarta-feira (13), Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi) determinou que o formato de codificação destinado a população de baixa renda será o H.265.
De acordo com Otávio Caixeta, diretor de Inovação, Regulamentação e Fiscalização do MCom, o formato H.265 garante “mais qualidade de imagem e som com menos uso de banda satelital“, evitando que ocorra problemas de interposição na banda depois da chegada da quinta geração de internet móvel.
O Gaispi foi criado para acompanhar a aplicação dos recursos arrecadados e garantir que a população que tem acesso a TV aberta via satélite não fique desassistida. O grupo é formado por representantes da Anatel, do MCom, das empresas vencedoras do leilão do 5G, dos radiodifusores e dos exploradores de satélites.