A V.tal, rede neutra da Oi, anunciou que fechou o primeiro grande contrato para “aluguel” de infraestrutura além da própria operadora com a Obvious Fibra, que lançou já nesta terça-feira (5), serviços de internet fixa em 35 bairros da cidade de Serra, maior cidade do Espírito Santos, com a oferta de planos de 200 Mbps, mas como período de degustação de 500 Mbps por ano aos novos assinantes.
A empresa pretende alcançar 4 milhões de clientes no prazo de cinco anos, usando inicialmente, a rede da V.tal. As 15 milhões de casas com fibra disponível (HPs) ofertadas pela empresa nascida dos ativos da Oi, 4,2 milhões estão na área em que a Obvious vai iniciar atuação.
Gonzalo Fernández Castro, fundador e presidente da Obvious Fibra, afirmou “Queremos ser a primeira tel-tech do Brasil que entrega o óbvio que ninguém oferece até este momento: internet veloz, acessível e de alta qualidade, com um preço transparente e justo, além de um serviço impecável ao cliente”.
A empresa acredita que o uso da rede neutra da Oi seja um trunfo.
“Ao optar por alugar a infraestrutura de fibra ótica da V.tal, que é a maior do país com 15 milhões de casas passadas disponíveis para contratação de internet de fibra ótica e com plano de expansão para 32 milhões de casas passadas em 2025, a Obvious Fibra não precisa realizar investimentos em infraestrutura de conectividade, direcionando todo o capital disponível na oferta de conteúdo, marketing e atendimento aos clientes, com um suporte tecnológico nativo. Com isso, consegue implantar todo o serviço em prazos menores, iniciando sua atuação comercial também de forma mais rápida”, diz em comunicado.
A empresa pretende expandir seu serviço gradualmente nos próximos seis meses para 23 novas cidades, em oito estados das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, além do Distrito Federal. Expansão essa “em parceria com a V.tal, que será a empresa responsável pela rede FTTH em mais de 4,2 milhões de domicílios nessas localidades”.
Vale lembrar que a V.tal está em processo de venda aos fundos BTG Pactual e Globenet, que espera aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
