Com a finalização da venda da unidade móvel da Oi para a TIM, Vivo e Claro, muitos clientes que serão migrados para as novas operadoras ainda estão sem muitas informações de como ocorrerá o processo e se seus atuais planos serão alterados após a transferência. Por causa disso, as operadoras estão se manifestando sobre o assunto, dessa vez foi a Vivo.
Em entrevista dada ao portal O POVO, Marcos Fabbris, vice-presidente de Marketing e Vendas para o segmento Consumer da Vivo no Brasil, falou sobre a manutenção da promoção e quais usuários receberão o primeiro contato sobre a migração.
O executivo falou que os cerca de 3 milhões de usuários da Oi Móvel no Ceará irão receber mensagens nas próximas semanas. A operadora adianta que “agora, não muda nada para o cliente que vem da Oi”, e que a migração deve ser mais efetiva próximo do final de 2022.
Fabbris afirma que a qualidade de serviço manterá os clientes da Oi na operadora, cujo preços eram mais agressivos. A notícia boa é que a Vivo continuará com a manutenção das ofertas. Ou seja, “já está definido que os clientes da Oi vão continuar pagando os mesmos preços que pagam hoje até o término do contrato, com ajustes de inflação ano contra ano”.
Após o término do contrato, as novas negociações estão em cima das ofertas da Vivo. Ele foi questionado sobre a implementação de um portfólio louco, com preços diferenciados para o mercado do Ceará, mas ele disse que não.
“Esse cliente vai ficar numa melhor situação porque a Oi compensava talvez o menor investimento na rede por ofertas mais baratas. O cliente consegue ter uma rede de melhor qualidade com a Vivo e vai continuar pagando o mesmo que pagava com a Oi”, afirmou.
O que acontecerá com os chips 31 anos?
De acordo com Fabris, os clientes do plano Oi 31 anos continuaram com a garantia de manutenção. “Mas o que acontece é que os nossos planos de voz são ilimitados. Naquela época, a ligação era a mais visada, mas nós temos planos melhores e não vai ser problema. Damos ligação de forma ilimitada, nacional. Mas vai ter que usar, após a migração, o DDD 15. Mas será mantido, sim”, assegurou.
Outro ponto respondido pelo executivo foi sobre a troca de chips da Oi para a Vivo. Ele afirmou que não será necessário realizar a troca de chips, pois o uso da rede para os novos clientes será por roaming internacional, que é quando o usuário usa o sinal de uma parceira quando não há sinal da operadora dele. No entanto, o cliente pode optar por uma oferta do portfólio da Vivo por meio da portabilidade, já que a migração não começou efetivamente.
A mudança efetiva dos clientes, com novos chips e o uso obrigatório do DDD 15, segundo Fabbris, ocorrerá “mais para o fim do ano”, e acontecerá “em ondas semanais”, sem priorizar nenhuma região ou cidade.
“Não tem priorização geográfica. Vamos fazer primeiro os clientes pré-pagos, que consideramos mais simples e, depois, vamos migrar os clientes pós-pagos, que possuem faturas”, informou.
Assim como já foi declarado pela Claro e TIM, a Vivo também já está preparando um site específico para recepcionar e tirar as dúvidas dos clientes vindos da Oi Móvel. Algo que também foi feito pela Oi para orientar os assinantes em possíveis problemas.