02/11/2024

Vivo paga R$ 5,8 bilhões por sua parte na unidade móvel da Oi

Com a conclusão da operação, a operadora irá receber 12,5 milhões de clientes da Oi, além de 2,7 mil sites de acesso celular.

Com a conclusão da venda da Oi Móvel para as atuais principais operadoras do Brasil, a Vivo divulgou detalhes de dos valores da sua parte envolvida no processo. Para pagar a sua fatia dos ativos da Oi, a Telefônica Brasil (Vivo) desembolsou R$ 5,8 bilhões, onde ficará com 12,5 milhões de assinantes, 43 MHz de espectro e 2,7 mil sites móveis, como antenas, rooftops e small cells.

Na manhã desta quarta-feira (20), dia que foi concluída a transação, a operadora já pagou R$ 4,88 bilhões, valor ajustado para cima, inclusive porque a empresa criada pela Oi para contemplar a fatia da Vivo, a Galiarva, tinha em caixa R$ 82,75 milhões. Desse valor, R$ 1,56 bilhão foi diretamente para o BNDES para quitar dívida da Oi, algo que já está previsto no contrato de venda.

Outros R$ 488,45 milhões, ou 10% pagos hoje, continuarão retido para “garantir eventuais compensações de valores decorrentes de ajuste de preço pós-fechamento e de indenização decorrente de atos remanescentes a serem praticados após o fechamento nos termos do Contrato e poderão ser pagos (no todo ou em parte) em até 120 dias contados da presente data”.

A Vivo também assumiu o compromisso de pagar valor complementar de até R$ 115 milhões, dos quais R$ 40 milhões já foram pagos hoje. O total será pago pela Telefônica se metas de migração de clientes da Oi Móvel para a Vivo forem atingidas.

Além disso, também fez o pagamento de R$ 147,55 milhões pelos serviços de transição que a Oi fornecerá pelos próximos 12 meses. E outros R$ 179 milhões, que serão pagos em parcelas pelos próximos 10 anos, por serviços de transmissão de dados.

Por meio de comunicado ao mercado, a Vivo afirmou que a compra vai melhorar a cobertura e a qualidade dos serviços oferecidos por ela aos usuários.

“Além disso, a transação tem o potencial de gerar sinergias para a Companhia, por meio da otimização de custos operacionais e alocação eficiente de investimentos em função da integração dos ativos incorporados”, informou o CFO David Melcon.

Mais detalhes sobre o processo serão dados em reunião no dia 28 de abril.

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