Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro e o empresário Elon Musk, se encontraram em um hotel de luxo na cidade de Porto Feliz (SP) para falarem sobre a cobertura de internet via satélite da Starlink, empresa de banda larga via satélite, na Amazônia.
Do encontro fora da agenda oficial entre os executivos saiu o pronunciamento de um programa de conexão de 19 mil escolas no Amazônia e a promessa do governo de levar internet a 100% das escolas da região.
No encontro estavam executivos, incluindo as operadoras Claro, TIM e Oi, além de ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira; da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; das Relações Exteriores, Carlos França; e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos; além do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri.
De acordo com Fábio Faria, ministro das Comunicações, a tecnologia da Starlink será usada para cumprir a meta da Pasta em levar conexão a 100% das escolas da região Norte do Brasil até o fim do ano.
Nenhum detalhe sobre o funcionamento e operação do programa foi revelado, mas Faria afirmou que os detalhes tecnologia e investimentos ainda serão discutidos “em um novo momento, entre os representantes públicos e privados envolvidos”.
Por outro lado,em seu perfil online no Twitter, Elon Musk afirmou que a Starlink vai conectar 19 mil escolas rurais e monitorar a Amazônia.
De acordo com Bolsonaro, o encontro tratou “de conectividade, investimentos, inovação e o uso da tecnologia como reforço na proteção de nossa Amazônia e na realização do potencial econômico do Brasil”. O presidente também afirmou que a visita não tratou de negócios, tecendo elogios ao bilionário e dizendo que a compra do Twitter ocorreu em nome da liberdade.
No entanto, é importante ressaltar que a compra do Twitter por Elon Musk ainda não foi concretizada, pois o executivo cobra dados relacionados à quantidade de bots (contas artificiais) existentes na plataforma e diz que um número acima de 5% dos perfis inviabiliza o negócio. Ou resultar em um pagamento menor do que os US$ 44 bilhões proposto.