O 5G mal chegou no Brasil e muitos outros países, mas a Samsung já está pensando na futura geração da internet móvel, o 6G. Nesta semana, a empresa sul-coreana divulgou um artigo falando sobre os esforços de tornar possível a conexão da sexta geração de internet celular uma realidade nos próximos anos.
Países como China e Japão também já estão na corrida para obter uma conexão mais rápida e eficiente, por meio de investimento do próprio governo em pesquisas no segmento. Com isso, há projeções otimistas para que a futura rede de conectividades seja implementada entre 2029 e 2030.
De acordo com Sunghyun Choi, vice-presidente executivo da Samsung e chefe do Centro de Pesquisa de Comunicações Avançadas, “Iniciamos nossa jornada há muito tempo para entender, desenvolver e padronizar a tecnologia de comunicações 6G. Estamos comprometidos em assumir a liderança e compartilhar nossas descobertas para difundir nossa visão de trazer a próxima experiência hiperconectada para todos os cantos da vida”.
Assim como a Samsung, outras gigantes da tecnologia como Nokia, Xiaomi e Apple também estão investindo recursos no desenvolvimento da rede 6G. Por meio do avanço das tecnologias de realidade virtual (VR) e aumentada (AR) nos próximos anos, com a ultra velocidade que pode ser proporcionada pela futura rede, por causa da baixa latência, o 6G poderá ser essencial para a melhorar a experiência do usuário.
Os testes da internet 6G realizados nos estudos da Samsung registraram uma capacidade de alcançar 1Tb/s, 50 vezes mais rápidas do que a velocidade que pode ser alcançada com o 5G, atualmente. No entanto, a futura rede encontra uma dificuldade que também é enfrentada pela atual, o alcance da cobertura.
De acordo com a empresa, para resolver o problema seria necessário usar todas as bandas disponíveis. Isto quer dizer que teriam que ser usadas tanto as bandas que variam entre as faixas de 1 e 24 GHz, quanto as que operam entre 24 e 300 GHz. Em termos mais simples, a baixa latência permitirá experiências imersivas e de alta fidelidade em hologramas e realidades aumentadas no futuro.