Há mais de 242 milhões de smartphones ativos no país, segundo o Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVCia) da Fundação Getúlio Vargas. Isso implica reconhecer que há aparelhos que ficam guardados e até que há uma distribuição desigual em relação aos modelos de ponta.
Por outro lado, o lançamento recorrente de novos modelos leva a um número cada vez maior de celulares sem uso no país. Pesquisa da Green Eletron, gestora de logística reversa, indica que praticamente três em cada quatro brasileiros (72%) guardam algum dispositivo móvel em casa.
A resolução desses dois problemas passa justamente pela aproximação deles. Ou seja, renovar os smartphones “parados” para que um número maior de pessoas possa desfrutar das vantagens e serviços que os aparelhos mais modernos têm a oferecer.
“Por meio do processo de renovação, promovemos uma economia circular de smartphones. Em vez de virar lixo eletrônico, os celulares podem esticar sua vida útil e servir a brasileiros que buscam aparelhos de ponta a preços acessíveis”, explica Stephanie Peart, Head da Leapfone.
A startup é pioneira no segmento de phone as a service no Brasil. Nesse formato, o usuário faz uma assinatura mensal de um aparelho renovado e obtém um smartphone de ponta a um preço bem mais em conta – até dois terços mais barato, segundo levantamento da empresa. O plano ainda inclui a possibilidade de troca anual do aparelho, proteção com seguro e assistência técnica.
O sucesso desse negócio depende da operação de renovação dos aparelhos, onde aparelhos que já tiveram dono passam por um rigoroso processo de triagem e recebem novas peças. Eles são montados conforme os padrões de fábrica e, posteriormente, passam por testes, avaliação estética e certificação. A ideia é deixá-los “como novos”.
Esses smartphones são tão funcionais e eficientes quanto os novos e possuem garantia por toda a vigência da assinatura. Já a vida útil do aparelho é estendida, tornando-se igual a um modelo recém-lançado. Na maioria das vezes, pode chegar a quatro anos de usabilidade.
“Aparelhos renovados, ou “renewed”, são populares nos Estados Unidos, mas ainda pouco explorados no Brasil. Unindo esse processo ao modelo de assinatura, fazemos com que os celulares top de linha finalmente caibam no bolso das pessoas”, conclui Stephanie.