Nesta terça-feira (17), a TIM informou que a sua cobertura de telefonia móvel alcançou a marca de 5.235 cidades, um total de 94% de cobertura 4G de municípios brasileiros. Com isso, a operadora fica mais perto da meta de ter a rede em 100% dos municípios até 2023, conforme o acordo aceito com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em termo de ajustamento de conduta firmado ano passado.
No entanto, é importante lembrar que essa cobertura não corresponde a 100% da área dos municípios, mas alguns bairros. Mesmo assim, a operadora afirma que a tendência é melhorar, pois passou a ter mais torres em regiões como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Através da compra de fatia da Oi Móvel, a TIM expandiu sua abrangência, chegando a 264 cidades onde ainda não tinha presença. Ao mesmo tempo, os clientes da Oi passaram a ter acesso à rede da operadora em 1,8 mil cidades que não eram cobertas pela Oi.
“Com a incorporação dos ativos da Oi, a TIM -que já oferece a maior cobertura 4G do país- dá um salto de qualidade e abrangência nacional com o anúncio oficial da conquista da maior rede móvel do Brasil”, afirma Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil. O número de cidades atendidas pela empresa foi levantado pela consultoria Teleco.
Com a operação, cerca de 16,4 milhões de clientes da Oi Móvel, em 17 estados e no Distrito Federal foram beneficiados. Nessa primeira fase, a TIM está liberando a sua rede para uso dos novos usuários. Na segunda, será realizado o desligamento da rede da Oi e configurados o espectro da nas antenas da TIM. Na terceira fase, a partir de julho, será feita a integração sistêmica, incluindo tarifas e emissão de contas de forma gradual.
“Os trabalhos de integração das redes já começaram em vários DDDs, sendo já possível para os clientes da Oi usufruírem da cobertura da TIM, como é o caso do DDD19 no interior de São Paulo”, acrescenta Capdeville.
Além da base de clientes da Oi, a operadora também adquiriu bandas de espectro em 1,8 GHz, 2,1 GHz e 2,6 GHz pertencentes à Oi. “Com o incremento de espectro e sites, a cobertura será mais abrangente e haverá melhora também na capacidade de tráfego de rede”, afirma.