Aconteceu no último fim de semana, em Ruanda, a reunião da The Broadband Commission for Sustainable Development (Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável) para apresentação da Conferência Mundial de Desenvolvimento de Telecomunicações (WTDC).
Durante o evento, Carlos Slim, o homem mais rico da América Latina e dono da América Móvil (Claro) sugeriu que as operadoras banquem os celulares dos usuários. Slim disse que o ideal seria que o Estado criasse programas para pagar pela conectividade dos cidadãos.
Sobre as operadoras, o bilionário disse: “Elas podem fornecer os dispositivos e os programas governamentais podem pagar a assinatura mensal para as famílias que se qualificam, garantindo pacotes razoáveis com minutos ilimitados e dados suficientes. Isso apoiaria educação remota, e-saúde e comércio eletrônico, entre muitos outros serviços digitais”.
O presidente de Ruanda, Paul Kagame, também falou durante o evento: “Ainda estamos vivendo tempos difíceis, economicamente, politicamente e em termos de saúde pública global. O futuro imediato está cheio de incertezas e riscos. Mas uma coisa é certa: todos os desafios que enfrentamos podem ser enfrentados de forma mais rápida, melhor e mais equitativa, investindo em banda larga universal e acessível”, disse Kagame.
Outra fala importante foi de Houlin Zhao, co-vice-presidente da Comissão e secretário-geral da ITU (International Telecommunication Unit, ou União internacional da Telecomunicação). “Um dos desafios que precisamos superar é reduzir o custo das assinaturas de banda larga e dispositivos digitais, especialmente em economias de baixa e média renda”, disse.