Em um vídeo publicado nesta segunda-feira (20), o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, apresentou ao mundo seus novos protótipos de óculos de realidade virtual que serão comercializados pela empresa buscando atrair usuários para o metaverso, conceito que mescla o mundo real com sua versão on-line.
Os novos acessórios fazem parte dos esforços da companhia para estimular a adoção tanto de empresas quanto usuários comuns — abrangendo também a categoria gamer — no uso dessa tecnologia alinhada com o desenvolvimento da rede 5G e outras conectividades, como a Fiber to the Room (FTTR, “Fibra para o quarto, em português), anunciada pela Oi na última terça-feira, 14.
Conforme explica o executivo, a nova geração dos óculos traz grandes avanços na visualização do conteúdo exibido para o usuário, permitindo, inclusive, focar em objetos mesmo que distantes ou muito próximos.
Além dessa melhoria, a equipe de desenvolvimento também aprimorou o hardware com a adição de novos fans para refrigeração, visor com qualidade retina e alta densidade de pixels construção desenvolvida para proporcionar conforto durante horas de uso.
Em uma imagem divulgada pela Meta é possível comparar as três versões dos óculos: Rift, Quest 2 e, mais recentemente, Butterscotch (“caramelo”, em português). Veja:
Embora o Butterscotch tenha se destacado entre os demais, Zuckerberg também apresentou dois outros modelos de headsets batizados de “Half Dome” (“meio domo”, em português”) e “Holocake 2”, sendo este último a versão mais cara e profissional contando com suporte ao modo HDR e 20 mil nits de brilho.
Como de praxe para esse tipo de anúncio, por enquanto não há detalhes sobre preço e disponibilidade do dispositivo. Contudo, considerando lançamentos passados podemos especular que os norte-americanos serão os primeiros a testar a novidade.
Outras marcas no páreo
Os esforços da Meta em aprimorar o metaverso incentivando a adesão de outras desenvolvedoras revelam que a gigante estadunidense está apostando alto no futuro da realidade virtual.
Apesar disso, outras empresas — como a Huawei, por exemplo — também estão desenvolvendo seus próprios modelos de óculos VR a fim de conquistar uma fatia desse mercado.