Desde 16 de maio que a Telecom Italia (Grupo TIM) está em negociação com os sindicatos para requalificar o quadro de unificando frente às novas necessidades da empresa, de acordo com uma reportagem do site mobile world Live. A empresa italiana conseguiu fechar um acordo sindical para promover o corte de até 1,2 mil empregos até novembro deste ano.
O acordo foi assinado pela Telecom Italia e pelos sindicatos SLC-CGIL, FISTel-CISL, UILCom-UIL e UGL Telecomunicazioni. Dessa forma, a empresa irá cortar pessoal dos cerca de 42,5 mil pessoas que estão empregadas atualmente em seu mercado doméstico.
Entretanto, de acordo com a agência de notícias Reuters, esse corte seria apenas a primeira rodada de planos para redução de empregados. Pietro Labriola, CEO do Grupo TIM, estaria buscando economizar cerca de 1 bilhão de euros entre agora e 2024.
Segundo um relatório da Moody’s divulgado recentemente, os custos de pessoal da empresa italiana representaram cerca de 27% do total de gastos operacionais ano passado, ou seja, 19% da receita.
No próximo mês, a empresa deve passar mais detalhes sobre o seu plano de cisão estrutural, onde prevê a separação em duas companhias distintas para infraestrutura e serviços.
Em maio, a Telecom Itália assinou acordo com o investidor estatal CDP para fundir sua rede fixa com a Open Fiber, que faz parte do esforço de recuperação da empresa através da separação completa de sua rede fixa das operações de serviços. Com isso, as empresas esperam abrir caminho para uma única rede de banda larga em toda a Itália, fazendo a combinação dos ativos de telefonia fixa.
O acordo preliminar foi assinado pelos fundos de infraestrutura Macquarie e KKR, que detém participações minoritárias na unidade de rede da Telecom Itália e na Open Fiber, respectivamente.
