A semana passada foi marcada por um grande avanço no setor de telecomunicações do Brasil após Brasília, no Distrito Federal, ser a primeira capital a ativar o 5G “puro” para os munícipes, novidade que deve chegar nas demais capitais brasileiras até o final de setembro, conforme determinado às operadoras pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Ontem (12), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que Brasília conta com cerca de 40% a 50% do território coberto pelo 5G, número que deve aumentar progressivamente em paralelo à expansão da infraestrutura de bases e antenas por parte das companhias de telecom, incluindo provedores regionais.
Atualmente, a capital federal dispõe de aproximadamente 300 antenas 5G concentradas na região central. Essa disposição limita o alcance da rede nas regiões mais distantes da cidades, contudo, Faria está otimista com a velocidade de crescimento dessa geração no país. Em entrevista à rádio Voz do Brasil, o ministro afirmou que “São seis novas operadoras regionais. Por não terem o 3G e o 4G, elas investem logo para ter Brasília totalmente coberta e poder competir com os clientes das grandes operadoras”.
Gaispi limita avanço nas capitais
Conforme noticiado pelo Minha Operadora na última terça-feira (12), o secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre, Germano Bremm, afirmou que o 5G seria lançado na capital gaúcha no dia 20 de julho, mas isso pode não acontecer.
Em uma reunião realizada hoje (13), o Gaispi, grupo responsável pela “limpeza” da faixa de 3,5 GHz, não autorizou a liberação da quinta geração de redes móveis em outras capitais brasileiras além de Brasília, no Distrito Federal.
Segundo informações do Teletime, o grupo não prevê implementações em julho, logo, a expectativa de que Porto Alegre seria a próxima a liberar a novidade pode não se concretizar, salvo se a Entidade Administradora de Faixa (EAF) declarar estar pronta para iniciar a operação, neste caso o presidente do Gaispi, Moisés Moreira, marcará uma assembleia extraordinária para discutir se a liberação será autorizada.