A Claro, controlada pela América Móvil, divulgou o balanço financeiro do segundo trimestre deste ano, onde registrou uma receita líquida de 10,6 bilhões, representando um crescimento de 7,6% no trimestre citado. No entanto, ao desconsiderar os efeitos da aquisição dos ativos da Oi móvel, a receita líquida total foi de R$ 10,3 bilhões.
Totalizando R$ 20,6 bilhões de receita, a operadora acumulou no semestre uma alta de 5,1% em comparação aos primeiros seis meses do ano passado. A Claro também destaca que o desempenho em seus serviços móveis, houve um crescimento de 20,5% na receita.
Em relação ao Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a empresa de telecom registrou, entre abril e junho, R$ 4,4 bilhões, 7,6% acima do mesmo período de 2022, com margem Ebitda de 41,3%. Desconsiderando a compra da Oi móvel, o Ebitda somou R$ 4,2 bilhões.
No semestre, o Ebitda da empresa totalizou R$ 8,4 bilhões, com acréscimo de 4,5% no comparativo anual e margem Ebitda de 40,9% — queda de 0,2 ponto percentual frente ao informado um ano antes.
No segundo trimestre, a operadora teve um crescimento de 22,6% da sua base de clientes pós-pagos no comparativo anual, adicionando 8,8 milhões de clientes em um ano. Já o pré-pago, a base chegou a ter 37,5 milhões de clientes em abril, adicionando 0,3 pp em participação de mercados nos últimos doze meses.
A Claro fechou o trimestre contendo 85,7 milhões de clientes móveis, liderando a portabilidade nos últimos vinte meses e com saldo líquido de 1,5 milhão de linhas em maio deste ano. A operadora também manteve um ritmo de aceleração em seu serviço de banda larga fixa, registrando 4,3 mil adições líquidas no trimestre, com avanços importantes no reposicionamento da base de clientes e carteira premium com planos de “ultrabroadband”.