Com lançamento previsto para acontecer no último trimestre deste ano, o iPhone 14 será oficializado como a nova aposta da Apple para atrair os consumidores que buscam um smartphone avançado e com tecnologia atual, incluindo suporte à quinta geração de redes móveis (5G), Wi-Fi 6 e, de acordo com rumores, uma versão dedicada ao chip virtual dispensando a tradicional gaveta para o chip físico.
A compatibilidade com o eSIM — nome dado ao chip integrado — não é exatamente uma novidade nos celulares da marca, no entanto, se for confirmado no evento de anúncio, esta será a primeira vez que um smartphone da Apple não terá uma bandeja para chips físicos de operadora, adotando definitivamente o formato virtual.
Na geração atual do iPhone, os usuários podem escolher se preferem utilizar o eSIM ou Nano SIM, mas isso pode mudar no futuro. Um estudo feito pela consultoria Juniper Reserach revela que a demanda pelos eSIM deve crescer cerca de 180% até 2025, destacando que essa novidade se tornará popular nos próximos anos, mas neste ponto há um porém.
Em suma, para que o chip virtual consiga progredir é preciso cumprir dois requisitos: compatibilidade e procura. De nada adianta os consumidores buscarem a migração se os smartphones não dispuserem de suporte, tal como haver compatibilidade, mas os brasileiros não se interessarem pela novidade.
Afinal, o que é o chip virtual?
Considerando o uso majoritário, atualmente quem pretende adquirir uma nova linha de celular deve adquirir um SIM Card e inseri-lo na gaveta do celular. A partir daí, é feita a configuração do número utilizando informações pessoais do cliente.
No caso do eSIM não é preciso comprar um chip físico, visto que o chip está inserido no hardware interno do telefone. Ou seja, durante o processo de fabricação do celular a empresa inseriu um pequeno componente na placa-mãe que será posteriormente usado para cadastrar a linha do usuário. Ele não pode ser removido.