Nesta sexta-feira (22), a Verizon divulgou seu balanço corporativo referente ao segundo trimestre deste ano, onde registrou um lucro líquido de US$ 5,3 bilhões no período, representando uma queda de 10,4% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A empresa de telecomunicações informou ainda que na comparação anual sua receita ficou estagnada, somando US$ 33,79 bilhões nos três meses apurados, sendo que o valor ficou praticamente em linha com a projeção do mercado, de US$ 33,70 bilhões.
De acordo com a empresa, a queda no lucro é efeito do processo de desinvestimento da Verizon Media, assim como do aumento de custos decorrente de pressões inflacionárias.
“Embora o desempenho recente não tenha atendido às nossas expectativas, continuamos confiantes em nossa estratégia de longo prazo”, disse o diretor financeiro da empresa, Matt Ellis.
Em relação às ações, em termos ajustados, a Verizon obteve um ganho de US$ 1,31 por ação, ligeiramente aquém da previsão de analistas consultados pela FactSet, que esperavam US$ 1,32.
Verizon e o FBI
Na última semana, a gigante de telecomunicações assinou contrato com o Federal Bureau of Investigation (FBI) para melhoria da velocidade dos dados 4G e 5G e da disponibilidade da rede nos principais locais das agências. O contrato foi no valor de mais de US$ 400 milhões.
A responsabilidade do que foi acordado no contrato será da Verizon Public Sector, por meio do US Enterprise Infrastructure Solutions (EIS), um programa de US$ 50 bilhões que foi criado para ajudar agências governamentais a atualizarem a infraestrutura de TI e telecomunicações.
No contrato com o FBI estão incluindo o acesso direto da equipe de desenvolvimento de TI da operadora na resolução de problemas críticos ou análise possíveis de atualizações do sistema, como computação em nuvem, transmissões de vídeo e imagem e aplicativos de dados que exigem largura de banda dinâmica. Caberá também à operadora, o fornecimento de acesso ethernet e VPNs globais usando 4G LTE e acesso fixo sem fio 5G (FWA).