A Vero Internet, empresa provedora de internet de propriedade do fundo Vinci Partners, anunciou que fechou o primeiro trimestre deste ano com quase 700 mil (699,1 mil) assinantes, fazendo concorrência forte com as primeiras colocações entre as maiores empresas competitivas de banda larga fixa, como Alloha, Brisanet, Algar Telecom e Desktop.
Presente em mais de 197 cidades de Minas Gerais, e de todos os estados da região sul, a empresa afirmou que está investindo na ampliação da rede de fibra óptica no estado mineiro.
Devido a função das condições do mercados pós pandemia, a Vero Internet desiste de fazer oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), sendo que na última quarta-feira (13), por meio de Fato Relevante, informou que a empresa e seus acionista “vêm mantendo tratativas com diversos investidores a respeito de transações estratégicas em diferentes formatos”. E já tem o banco Itaú BBA como seu assessor financeiro.
Há cerca de dois anos meses, o fundo EB Capital contratou uma “adviser financeiro” para ir atrás de mais investidores em uma modelagem do tipo “rede neutra”, na qual as dezenas de operações de varejo incorporadas ao grupo nesses últimos três anos passariam a ser as “âncoras” para a continuidade do investimento em fibra óptica. A estratégia do fundo Vinci Partners é similar a essa.
Vero Internet pode ser comprada?
De acordo com a Coluna do Broadcast, plataforma do Estado de S. Paulo, a Fibrasil, empresa de rede neutra da Telefônica em parceria com o fundo de pensão canadense CDPQ, pode estar interessada na aquisição da provedora por um valor de R$ 3,6 bilhões a R$ 4 bilhões.
A possibilidade de venda e a busca por parceiros é por causa de que sem o IPO, a empresa competitiva tem dificuldade para financiar seus planos de expansão. De acordo com a matéria, essas possibilidades envolvem, desde outras empresas de telecomunicações, assim como fundos de investimentos.