Nesta segunda-feira (11), a Telefônica Brasil (Vivo) divulgou o Relatório de Recompra de Ações, cujo objetivo é incrementar o valor aos acionistas pela aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa. A operadora anunciou a recompra de ações no segundo trimestre deste ano.
Segundo o comunicado, foram adquiridas 3,9 milhões de ações, o que representa 0,23% do capital da empresa de telecomunicação, ao preço médio de R$ 50,39 por ação.
A operadora também apresentou que, no primeiro trimestre, fez a recompra de 2,3 milhões de ações, o equivalente a 0,14% do capital, pagando um preço médio de R$ 48,96. Nos seis primeiros meses do ano (semestre 2022), a Vivo recuperou 6,2 milhões de papéis, o que representa 0,37% do capital, pagando o preço médio de R$ 49,85 por ação.
Conforme relatório de recompra de ações, a Telefônica Brasil possui 426,4 milhões de ações nas mãos de acionistas minoritários e 1,2 bilhão de papéis com os acionistas controladores, no caso da empresa da Espanha.
A empresa também informa que após o cancelamento das 14.046.652 ações detidas em tesouraria em 31 dezembro de 2021 pelo Conselho de Administração em 22 de fevereiro de 2022, a Companhia passa a ter 6.286.200 ações em tesouraria (0,37% do Capital Social) e 1.676.938.271 ações totais.
Sobre o programa de Recompra de Ações
O Conselho de Administração da Vivo aprovou o Programa de Recompra de Ações, sendo que na época, a reserva de caixa chegava a R$ 649,4 milhões. A Vivo tinha autorização para recompra de até 42,3 milhões de ações ordinárias, emitidas pela própria companhia.
Coordenada pelos bancos Bradesco BBI, Itaú BBA e Santander, as aquisições foram realizadas na Bolsa de Valores: B3 Brasil, Bolsa e Balcão, a preços de mercado, sendo que a administração da Vivo decidiu o momento e a quantidade de ações a serem compradas, conforme os limites determinados no Programa e na regulamentação aplicável.