A Telefónica Brasil, empresa matriz da Vivo, anunciou na última sexta-feira (1º), a emissão de R$ 3,5 bilhões em debêntures com o intuito de cumprir as metas sustentáveis e sociais que devem ser cumpridas pela empresa até 2027, ano em que a companhia pretende alcançar a redução de 40% das emissões diretas de gases de efeito estufa se comparado com os números registrados em 2021.
Além de priorizar investimentos no meio-ambiente, a Telefónica também propôs propõe atingir um indicador maior ou igual a 30% de negros em cargos de liderança nos próximos cinco anos, iniciativa que faz parte dos esforços da tele para aumentar a inclusão em seu quadro de funcionários através de incentivos internos.
A comunidade LGBTQIA+ também será beneficiada com os aportes da empresa, especialmente através do “Programa Vivo Diversidade”, que estimula a contratação e aprimoramento profissional de minorias no país.
Segundo informações, os recursos serão utilizados integralmente para “reforço de caixa, atendendo aos negócios de gestão ordinária da empresa”. Esses tópicos englobam o Plano de Negócio Responsável da Vivo (PNR), que contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável/Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
“As metas que assumimos em nossa primeira emissão, vinculada a desafios ESG, dialogam com nossas ações internas voltadas à promoção da diversidade e atuação pela economia de baixo carbono. Isso demonstra o quanto a sustentabilidade permeia nossa estratégia de negócios, trajetória e visão de longo prazo”, afirma o CEO da Vivo, Christian Gebara.
Números positivos da Vivo
Além das métricas estimadas para os próximos anos, a Vivo revelou seus números positivos na contribuição para o desenvolvimento de um “futuro verde” mirando na redução dos gases que contribuem para o efeito estufa e, consequentemente, aquecimento global.
De acordo com os dados divulgados à imprensa, em 2021, a Vivo emitiu 63 mil toneladas de CO2, uma redução de 19% em suas emissões diretas em relação a 2020, destacando os esforços em adotar práticas ecologicamente corretas.
Baseado nesses números, estima-se que em 2027 a Vivo emita na atmosfera o equivalente a 37,8 mil toneladas de gás carbônico, correspondendo a uma diminuição de 40% se contraposto com o relatório do ano passado.