Mais uma vez, em resposta ao ofício da B3 (Brasil, Bolsa Balcão), a Oi informou que irá propor o agrupamento de ações a seu acionista ainda este ano em razão da cobrança por parte da bolsa brasileira. Por meio de Fato Relevante divulgado nesta segunda-feira (29), a operadora afirmou que a bolsa de valores questionou a tele em relação ao valor dos papéis que são negociados desde 10 de fevereiro.
Acontece que as ações dá Oi estão sendo negociadas, desde a data citada, abaixo do piso regulamentado B3, que é de R$ 1. Ou seja, as ações da empresa estão operando como “Penny Stock”. A operadora já tinha sido notificada, mas pediu prazo adicional para adequar o preço dos papéis, acreditando que a conclusão da alienação do controle da V.tal e da unidade móvel para Claro, TIM e Vivo resultaria na revalorização das suas ações.
A B3 concedeu o prazo adicional, mas não houve alteração no valor das ações, que permaneceu o mesmo. Sendo que entre 1º de julho e 11 de agosto, os preços dos pais continuaram abaixo do valor regulamentado.
Com isso, a B3 encaminhou ofício para a Oi solicitando que a operadora apresente um cronograma e os procedimentos que vai adotar para “enquadrar a cotação de suas ações em valor igual ou superior a R$ 1”. A empresa recebeu a data limite até 1º de setembro, ou seja, na próxima quinta-feira, para apresentar esse documento.
Além disso, a Oi tem até o dia 17 de setembro de 2023 para realizar os procedimentos, conforme data limite estabelecida pela bolsa brasileira.
“Diante deste fato e em cumprimento ao determinado pela B3, a Companhia informa que será submetida ao Conselho de Administração da Companhia, proposta de grupamento de ações para deliberação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária a ser convocada e realizada ainda neste ano”, afirma a Oi.