Na última sexta-feira (29), a TIM anunciou a implantação de uma antena de telefonia móvel em Salvador, na Bahia, cuja estrutura é baseada em compósito de fibras de vidro, carbono e aramida. Diferente das outras tradicionais que são feitas de aço.
O equipamento é resultado de uma parceria da operadora com a fabricante Comba Telecom, que realizou o estudo da divisão de materiais, fabricação e instalação da antena, que está localizado próximo a Arena Fonte Nova e ao Dique do Tororó e tem 18 metros de altura.
Os materiais usados na antena da TIM são totalmente recicláveis e o processo de fabricação dispensa a etapa de galvanização, necessária para os postes metálicos, etapa essa que gera subprodutos tóxicos e consome uma grande quantidade de água.
De acordo com a TIM, o “biosite”, além de ampliar a qualidade da rede 4G, possibilitou a instalação das antenas 5G. Além disso, a estrutura reuniria baixo impacto visual, materiais recicláveis, menor peso e maior durabilidade em relação aos modelos tradicionais metálicos, uma vez que não é suscetível à corrosão.
A expectativa é que a solução possa ser adotada pelos segmentos corporativos assim como pelas prefeituras em projeto de segurança e iluminação pública. Segundo a operadora, a ideia do equipamento está alinhado com a agenda governança ambiental, social e corporativa (ESG) da empresa.
“A criação e instalação desse biosite foi pensada de forma sustentável desde a sua concepção, com compósitos de fibras de vidro, carbono e aramida, ao invés do aço, que utiliza grande quantidade de água durante o processo de galvanização, além de gerar subprodutos tóxicos com processo de descarte mais complexo. Com o uso desses materiais, há 100% de reaproveitamento dos resíduos”, afirmou o diretor de desenvolvimento de rede da TIM Brasil, Marco Di Costanzo.
Desde 2014 que a TIM já trabalha com outros modelos de biosite, somando 1,8 mil antenas em formatos alternativos presentes em 300 cidades do Brasil. Também alinhado à agenda ESG, a ação mais recente foi a ativação do site movido a energia eólica no Rio Grande do Sul. Além disso, a operadora conta com projeto para usar a energia solar em suas estruturas.
“Temos apostado em soluções eficientes e inovadoras para melhorar a cobertura e qualidade do serviço bem como agregar novas funcionalidades na perspectiva de cidades inteligentes. Em Pipa, por exemplo, instalamos o primeiro biosite eólico e os resultados já são bem positivos. Inovações como essa são fundamentais para nossa meta de atender com a rede 4G todos os municípios do País até 2023, e também alavancar a cobertura do 5G com a utilização deste mobiliário urbano”, explicou Marco Di Costanzo.