A tendência é que o 5G se popularize com rapidez, pois hoje apresenta números de crescimento maiores que o 4G. Em agosto de 2021 foram reportados 90,6 mil celulares 5G. É considerado como o primeiro mês do 4G Maio de 2013, quando foram reportados 105 mil celulares.
Durante o mesmo período inicial, o 4G atingiu 2,5 milhões de celulares, enquanto hoje, o 5G, já bateu seus 3,4 milhões. E não é só Brasil, essa crescente rápida da internet de quinta geração é maior que o 4G em todos os outros países onde já foi implantado.
Uma das maiores responsáveis por esse crescimento foi a Claro. Ela tem três vezes mais celulares do que tinha no primeiro ano do 4G.
A Vivo tem números de resultados semelhantes ao da Claro, já que apresentou crescimento sobre os aparelhos 5G. Já a TIM teve melhores dados com o 4G, em comparação com o 5G.
A expectativa sobre o crescimento do 5G no Brasil
Segundo o portal Teleco, o crescimento dos celulares compatíveis com a tecnologia de internet de quinta geração deve ir mais rápido quando houver a liberação da faixa 3,5 GHz nas capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes. Isso deve acontecer até janeiro de 2023.
Além disso, outro fator que pode impulsionar a popularização do 5G é a queda dos celulares que são compatíveis com essa tecnologia.
A estimativa do Teleco é que até 2025 a quantidade de celulares 5G vai estar compatível com a quantidade de aparelhos com tecnologia 4G.
Situação atual da internet 5G
No Brasil, as capitais que já receberam ativação do 5G são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Natal, Salvador, Palmas, Recife e Fortaleza. Durante a segunda quinzena de setembro, estarão liberadas mais sete cidades: Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, São Luís e Teresina.
Para outras cidades a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, tem outro cronograma. Essa organização de datas vai variar de acordo com a quantidade de habitantes por município:
- 27 de novembro de 2022: capitais e Distrito Federal tendo uma ERB a cada 100 mil habitantes;
- 31 de julho de 2023: capitais e Distrito Federal tendo uma ERB a cada 50 mil habitantes;
- 31 de julho de 2024: capitais e Distrito Federal tendo uma ERB a cada 30 mil habitantes;
- 31 de julho de 2025: capitais e Distrito Federal e cidades com mais de 500 mil habitantes tendo uma ERB a cada 10 mil habitantes;
- 31 de julho de 2026: cidades com mais de 200 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes;
- 31 de julho de 2027: cidades com mais de 100 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes;
- 31 de julho de 2028: pelo menos 50% das cidades com mais de 30 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes;
- 31 de julho de 2029: todas as cidades com mais de 30 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes.
para os municípios com até 30 mil habitantes, a Agência determina a instalação de até cinco estações rádio base, de acordo com o tamanho da população:
- 31 de dezembro de 2026: 30% dos municípios com até 30 mil habitantes;
- 31 de dezembro de 2027: 60% dos municípios com até 30 mil habitantes;
- 31 de dezembro de 2028: 90% dos municípios com até 30 mil habitantes;
- 31 de dezembro de 2029: 100% dos municípios com até 30 mil habitantes.