Estudo da Juniper Research estima que até 2025, 34 bilhões de pessoas devem utilizar o eSIM, o chip universal. Utilizar chips físicos, os tradicionais cartões que o usuário precisa instalar fisicamente para só então ter acesso ao sinal de telefonia e internet móvel, é algo que está ficando para trás.
Hoje em dia as operadoras têm falado sobre o tema, lançado serviços voltados para o eSIM. Além disso, até os aparelhos celulares já estão se modernizando para esse futuro próximo. Um grande exemplo é o iPhone 14 que foi feito exclusivamente com essa tecnologia.
Quando surgiu
O eSIM está disponível este 2016. Ela ultrapassa as barreiras dos aparelhos celulares, vai para a área da casa inteligente, por exemplo. Geladeiras com conexão à internet podem se conectar através deste chip universal, ou chip neutro.
Essa novidade tecnológica facilita a vida dos consumidores e sua relação com os serviços de telefonia. Com esse chip não é necessário ir comprar outro cada vez que quiser trocar de operadora, basta simplesmente fazer a troca remotamente através do próprio celular.
E já existe eSIM no Brasil?
Embora ainda não seja algo tão popular, o eSIM está presente em alguns aparelhos que são vendidos no Brasil. Marcas como Apple, Samsung, Motorola, Google, Huawei, Oppo e Sony possuem modelos com eSIM.
As operadoras Claro, Vivo e TIM já vendem o eSIM, ou eChip. Cada empresa possui um jeito diferente de vender e atender o cliente sobre essa tecnologia.
A Claro vende para pessoas físicas e jurídicas, através da loja online ou em lojas físicas selecionadas. A Vivo vende apenas em lojas físicas, assim como a TIM. E todas as três empresas têm no site uma página dedicada sobre esse serviço.
O que promete essa tecnologia
O eSIM permite o uso de mais de uma linha, por isso é chamado de chip universal. Além disso, a facilidade de mudar de operadora é muito mais simples do que no modo tradicional. Com apenas alguns cliques você pode aderir um plano novo, com uma operadora diferente, sem precisar deixar para trás o que já tem.
Mas se quiser abandonar uma operadora e ir para outra, é muito fácil esse processo de troca do que nos modelos atuais.
E fora esses fatores, há também a segurança. Por ser tudo aliado diretamente ao celular, em caso de furto, roubo ou perda, é mais fácil proteger os dados do usuário e localizar o aparelho.
Diante de um mundo com tantas modernizações de serviços físicos ou digitais migrando para áreas remotas, não é estranha essa mudança dos chips de celulares. Pastas de arquivos, por exemplo, eram físicas, se digitalizaram e hoje podem ser guardadas em nuvens. O eSIM é uma realidade.