De acordo com dados reportados pelas operadoras a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o serviço de banda larga fixa registrou 42,7 milhões de contratos ativos em julho deste ano. No entanto, esse número ainda está sujeito a ajustes, que têm ocorrido costumeiramente por conta da subnotificação de parte das empresas.
O que acontece é que foram corrigidos de 42 milhões de assinantes para 42,732 milhões. Em março, o segmento já havia atingido a marca de 42,7 milhões, em patamar depois perdido em meio à inconsistência das informações. Independentemente disso, os dados reportados até julho já mostram um crescimento de 6,8% no número de acessos da banda larga em doze meses. Considerando o mês de junho, em um ano, o crescimento foi de 8,6%.
Dentre as operadoras, embora a Claro seja a líder do mercado, o destaque é da Oi, que teve seu primeiro crescimento na base total de clientes desde setembro de 2021. Em julho, a empresa teve uma alta do saldo líquido positivo de 2,3 mil acessos, para 5,105 milhões de contratos ativos.
Somente a fibra óptica foi responsável por 56,8 mil ativações (alta mensal de 1,4%), alcançando a marca de 4,048 milhões de acessos no segmento e compensando a perda nas tecnologias legadas. Em um ano, a base total da Oi recuou 2,5% (pouco mais de 130 mil contratos), mesmo com alta anual de 23,7% nos acessos de fibra.
No segmento de fibra óptica quem é a líder é a Vivo, com 5,128 milhões de contratos em julho, sendo que no mês foi registrado 78,7 mil ativações na tecnologia (1,6%), garantindo um saldo líquido de 18,5 mil contratos, contando todas as formas de acesso.
A Claro, que mesmo sendo a líder na participação de mercado, teve seu segundo mês seguido de queda na base após quatro meses consecutivos de recuperação do indicador. A empresa perdeu cerca de 7,2 mil conexões líquidas, representando uma queda mensal de 0,1% e de 0,2% em doze meses, contabilizando atualmente 9,749 milhões de clientes. Já na fibra, segue crescendo e adicionou 21,2 mil acessos em julho.