De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o serviço de telefone fixo voltou a ter o volume de acesso que foi registrado entre 1999 e 2000. Até julho deste ano, o serviço registrou 27,5 milhões de clientes. Há 20 anos, considerando a densidade, cerca de 17% da população era usuário do serviço.
Atualmente, considerando que o Brasil possui 215 milhões de habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse percentual é ainda menor, de 13%. Mesmo ocorrendo essa redução no segmento, houve uma alta na contratação de telefonia fixa por empresas desde o início de 2021, sendo que a queda é mais presente entre as pessoas físicas.
Ainda de acordo com dados da Anatel, o serviço de telefone fixo apresentou um pico de usuários em 2014, quando atingiu 44,1 milhões de acessos, mas desde então, tem apresentado queda a cada ano, sendo que sua maior redução foi entre 2018 e 2019 com recuo de 4 milhões de acesso – de janeiro a julho deste ano a queda foi de 784 mil.
Assim como mencionamos, a maior queda ocorreu entre pessoas físicas, passando de 18,8 milhões de acessos em janeiro de 2021 (início da série histórica para este dado) para 15,6 milhões em julho deste ano. Já entre as empresas, o consumo cresceu, registrando 12,2 milhões em julho deste ano contra 11,6 milhões de número ativos em janeiro de 2021.
Houve mudança também no tipo de outorga, sendo que o número de operadoras que prestam o serviço por autorização cresce desde 2007, mas ficou praticamente igual com as concessões em 2021. Entretanto, desde janeiro deste ano, as autorizadas ainda são maioria, chegando a 51,8% do total em julho. Nesse cenário, quem lidera os acessos de telefonia fixa é a Claro (8,3 milhões), seguida da Oi (8,1 milhões) e Vivo (7 milhões).
