A coligação da extrema-direita da Itália venceu as eleições neste domingo, 25, com 44%, e isso pode influenciar na venda da TIM Brasil. Essa notícia foi veiculada pelo noticiário italiano. Ontem mesmo, o Data Stampa divulgou que estão abertas as negociações para a venda da TIM Brasil.
Segundo o jornal, a operadora está custando entre 5 e 6 bilhões de euros, o que equivale entre R$ 25 e R$ 30 bilhões. O Data Stampa diz que não só o governo da extrema-direita tem optado por essa decisão, mas também a francesa Vivendi, maior sócio privado da TIM, também defende a venda.
A representante da extrema-direita que venceu o pleito de ontem foi Giorgia Meloni, que se tornou a primeira-ministra. Agora ela vai liderar a bancada do mesmo lado político dela, que é formada pelos partidos Irmãos da Itália, La Liga e Força Itália.
Relação da extrema-direita italiana com a venda da TIM Brasil
A extrema-direita vem defendendo um novo modelo para as telecomunicações da Itália e também da venda TIM Brasil. Daí a relação direta entre a eleição italiana com a divulgação da notícia dos supostos preços da operadora.
A operadora na Itália está com cerca de 23 bilhões de euros em dívida líquida. Isso equivale a R$ 115 bilhões. Em novembro de 2021 teve uma proposta de compra do KKR, mas recusou a oferta de 12 bilhões de euros. E durante de 2021 apresentou resultados terríveis, com prejuízo de 8,6 bilhões de euros.
Em agosto, Alessio Butti já havia falado sobre o tema. O dirigente do principal partido da extrema direita italiana, o Irmãos da Itália, disse que eles estavam bastante inclinados a vender a operadora do Brasil, pois não tinham mais como manter a empresa, principalmente com o crescimento do 5G que exige investimento.
Resposta da TIM Brasil sobre o assunto
O Minha Operadora procurou a TIM para saber qual o posicionamento da empresa sobre as recentes notícias, mas não houve nenhum retorno até o momento. Em caso de resposta a matéria será atualizada.